O massacre de sábado em Virginia Beach, onde morreram 12 pessoas, foi o mais recente de 568 tiroteios registados nos Estados Unidos da América nos últimos dois anos.
A associação entre Estados Unidos e tiroteios não é nova, mas nos últimos anos, a situação tem-se agravado a um ritmo avassalador. Desde 1 de junho de 2017, os EUA foram palco para 568 tiroteios mortais contabilizados.
A informação recolhida pelo Gun Violence Archive, e divulgada pelo Independent, mostra que pelo menos 802 pessoas morreram em tiroteios que envolvessem quatro ou mais pessoas. A situação é um problema recorrente neste país e promete ser assunto de debate nas próximas eleições presidenciais.
O ataque em Virginia Beach fez 12 mortos e o autor dos disparos estaria ressentido com o seu local de trabalho. O atacante, funcionário dos serviços municipais, abriu fogo “indiscriminadamente” contra outros trabalhadores que se encontravam no local.
As peripécias variam, mas a história não é nova. Alguns americanos têm-se insurgido e apelam a leis de armamento mais rigorosas, que limitem a facilidade de obter uma arma de fogo. Contudo, há ainda uma forte resistência em implementar leis que agilizem este ideia.
À parte do massacre de Virginia, o mais recente data de 15 de fevereiro deste ano, quando um homem matou cinco colegas de trabalho durante uma reunião, na qual foi despedido.
Em 2018 foram contabilizados cinco tiroteios fatais, dos quais se destaca o de 14 de fevereiro, na Flórida. Nikolas Cruz matou a tiro 17 estudantes e funcionários da Escola Secundária Marjory Stoneman Douglas. Este superou o massacre de Columbine e foi considerado o tiroteio mais mortal em escolas norte-americanas.
O mais mortal destes todos foi o de 1 de outubro de 2017, quando num festival de música, Stephen Paddock matou 59 pessoas e feriu mais de 500. Os disparos foram feitos de um hotel e, quando uma equipa SWAT chegou ao local, o autor dos disparos tinha-se suicidado.