DGS permite a 500 doentes tratamento no estrangeiro (e SNS paga tudo)

Cortesia / ULS São João

Aprovados pedidos de assistência médica no estrangeiro. Doentes têm acesso a centros altamente diferenciados.

Há muitos portugueses que tentam ter um tratamento médico no estrangeiro, onde consideram que vão ter um auxílio mais eficaz. E alguns conseguem.

Ao longo dos últimos três anos, tem aumentado o número de aprovações desses pedidos, por parte da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em 2023 fora, aprovados 470 pedidos de Assistência Médica no Estrangeiro (AME). Tinham sido 383 no ano anterior e 351 ainda em 2021.

Os números da Administração Central do Sistema de Saúde são apresentados pelo Jornal de Notícias.

Estes tratamentos no estrangeiro é a última esperança para muitos doentes, com casos clínicos excecionais; seguem para tratamentos que não existem em Portugal; ou também pode ser uma forma de fazer duas correções urgentes em apenas uma cirurgia.

Todas essas deslocações são totalmente pagas pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O número de tratamentos no estrangeiro subiu mas os custos desceram: em 2023 o SNS gastou 2.4 milhões de euros nestes casos. É o valor mais baixo dos últimos cinco anos – chegou a ser mais do dobro, em 2019.

Esta tendência de descida, explica o jornal, estará relacionada com o destino e com o tipo de tratamento de que os doentes precisam.

Mais de metade das autorizações no ano passado está relacionada com genética médica. No estrangeiro exames laboratoriais, estudos moleculares ou genéticos, para diagnóstico ou confirmação de doenças genéticas ou metabólicas.

A maioria dos doentes segue para centros especializados localizados em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Países Baixos, Itália e Suíça.

ZAP //

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