A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) vai abrir um processo de investigação ao caso do doente operado no Hospital das Caldas e que foi depois recusado por quatro unidades hospitalares por falta de camas, segundo fonte oficial.
O Diário de Notícias desta quinta-feira dá conta do caso de um doente do Hospital das Caldas da Rainha, com suspeita de um cancro raro, que foi operado e contraiu uma infecção, tendo necessidade de ser transferido com urgência. Santa Maria, Loures, Santarém e Leiria recusaram-no por falta de camas.
O doente acabou, quatro horas depois, no Hospital de Abrantes, onde esteve semana e meia internado e foi operado mais duas vezes, tendo morrido na segunda-feira.
Fonte do gabinete do ministro da Saúde disse à agência Lusa que a IGAS vai avançar com um processo de investigação sobre este caso.
Também o Centro Hospitalar do Oeste (a que pertence o Hospital das Caldas da Rainha) vai abrir um processo de averiguação e o Centro Hospitalar do Médio Tejo (Hospital de Abrantes) pondera avançar também com uma investigação, segundo a mesma fonte.
/Lusa
Quem defende o cidadão nestas situações? É ou não legítimo reponsabilizar os decisores políticos (nacionais e europeus) por estes eventos, se se provar que esta situação decorre direta ou indiretamente das políticas de saúde implementadas? Como é?