A Rússia deslocou grande parte da sua Frota do Mar Negro, depois de ter sido severamente atacada por forças ucranianas. Segundo um canal no Telegram com ligações ao Kremlin, a mudança é desconfortável, mas necessária. Mas muitos nacionalistas russos têm dificuldade em aceitar a ideia.
Uma conta russa no Telegram, de linha-dura e que defende a guerra de Putin na Ucrânia, admitiu que a Frota do Mar Negro não se conseguia defender das forças ucranianas e teve de recuar.
Num post publicado esta sexta-feira no Telegram, Rybar, um blogger anónimo que terá alegadamente ligações ao Kremlin, considera que as notícias do recuo da frota russa são “uma pílula difícil de engolir”.
“Embora seja difícil de aceitar, a Frota do Mar Negro não consegue neste momento assegurar completamente a sua segurança”, escreveu Rybar. “Enquanto o inimigo tiver acesso ao mar e a aviação da NATO estiver calmamente a enviar drones e mísseis por lá, o perigo permanecerá”, acrescentou.
O post referia-se a uma série de ataques ucranianos bem-sucedidos que forçaram a Frota do Mar Negro a deslocar muitos dos seus navios para longe da sua base em Sevastopol, na Crimeia, para águas mais seguras.
Imagens de satélite da última semana mostraram que pelo menos 10 navios russos foram transferidos para a cidade portuária de Novorossiysk, disseram analistas do respeitado Institute for the Study of War. Segundo o Insider, outros navios foram deslocados para Feodosia, um porto no lado oriental da Crimeia.
Entre estes navios contam-se as fragatas Admiral Makarov e Admiral Essen, bem como submarinos de ataque da classe Kilo e navios de patrulha.
Na publicação do Telegram, Rybar também procurou minimizar a importância da mudança, argumentando que era “perfeitamente razoável”, e que este movimento não diminuía a capacidade da Rússia de disparar mísseis a partir dos seus navios em direção à Ucrânia.
Além disso, acrescenta Rybar, o controlo da Rússia sobre a Crimeia não passava a ser menos seguro depois de grande parte da frota ter partido da região — uma avaliação que alguns analistas contestam.
Num briefing de inteligência apresentado na segunda-feira, o Ministério da Defesa do Reino Unido considerou que terão sido provavelmente as ameaças de novos ataques ucranianos a levar a Rússia a deslocar as suas operações.
Embora o poder naval da Rússia seja significativamente maior do que o da Ucrânia, tem enfrentado repetidamente problemas contra os drones marítimos explosivos da Ucrânia e, mais recentemente, com ataques por mísseis de cruzeiro.
Alguma vez acabará o chorrilho de disparates sobre a Rússia?
Lindo, um país sem Marinha de Guerra, a Ucrânia, obriga a Marinha de Guerra da Rússia a fugir para águas mais escondidas. Grande vitória de Kiev!
A NATO se quisesse desfazia os russos em menos de uma semana.
A NATO não tem praticamente indústria de guerra (salvo os EUA, até certo ponto), e só tem equipamento e munições para, no máximo, dois meses de combates a sério. Por outro lado os exércitos da NATO (sobretudo na Europa) não têm nem experiência de uma guerra em grande escala nem vontade de entrarem numa tal guerra. A NATO é um tigre de papel que entraria em colapso no máximo dois ou três meses depois do início de uma guerra com a Rússia. Se não acreditam esperam até a NATO fazer algum disparate em termos de um ataque direto à Rússia.
Brilhante análise de estratégia militar.
Onde é que tirou o curso, foi por correspondência com os pontos do supermercado?
Tendo em conta que fiz três anos de serviço militar e participei numa guerra durante dois anos, devo saber mais do que o “ah”… Além disso as minhas leituras vão para além dos orgãos de desinformação portugueses, europeus ou americanos…
Oh Nuno com essa experiência toda de guerra ultramarina e tanta leitura nunca deste em grande coisa. Devias ter ficado com os teus amigos de outrora pois com essa idade tudo em ti é frustação!
Idiota!
Os comunistas estão para aqui raivosos a disparar comentários a defender os seus homólogos russos.. enfim, são farinha do mesmo saco. Boa sorte com as próximas eleições PCP!