Buscas continuaram de noite. O helicóptero tinha ido a Baião para combater o incêndio, mas afinal essa viagem nem era necessária.
Hoje, sábado, é dia de luto nacional em Portugal devido à queda de um helicóptero no Rio Douro, nesta sexta-feira.
O helicóptero de combate a incêndios florestais amarou no rio Douro próximo de Samodães, Lamego.
O acidente matou pelo menos quatro pessoas. O piloto sobreviveu e tem apenas ferimentos ligeiros, foram encontrados quatro corpos e continua uma pessoa desaparecida.
Além do piloto, estavam no helicóptero cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que regressavam de um incêndio em Baião, rumo a Armamar, Viseu, para voltar ao centro de meios aéreos.
Segundo o Observador, essa viagem até era desnecessária: quando chegaram ao incêndio em Gestaçô (Baião), o incêndio já estava controlado e a intervenção desse helicóptero nem foi precisa. Voltou para trás, numa viagem fatal.
As causas do acidente ainda não são conhecidas. Uma testemunha contou ao JN que viu o helicóptero a “perder gradualmente altitude”, até atingir a água, ainda com os rotores em movimento.
O aparelho era de série AS350 Écureuil e está em produção desde 1975. Tem um raio de atuação de 35 quilómetros e autonomia de uma hora e meia.
As buscas no fundo do rio foram suspensas ao anoitecer. Continuaram durante esta madrugada, mas apenas nas margens do Rio Douro. Os operacionais já voltaram ao rio ao nascer-do-sol deste sábado e o helicóptero vai ser retirado da água ao longo da manhã.
As quatro vítimas são homens entre os 29 e os 45 anos. O militar desaparecido tem 29 anos. Os familiares das vítimas estão a receber apoio psicológico.
De acordo com os dados disponíveis, esta queda é a mais grave de sempre em Portugal, o que matou mais pessoas que estavam em combate aos incêndios.
Os 10 acidentes com meios de combates aos incêndios registados em Portugal desde 2009 causaram a morte a quatro pilotos, no total. Só este acidente provocou pelo menos quatro mortes.
Foi dia de luto nacional …. menos em Castro Verde, onde na Câmara Municipal a bandeira nacional esteve içada normalmente e na Junta de Freguesia nem se que foi colocada no mastro. Os respectivos Presidentes andaram de festa em festa e não tiveram tempo para cumprir as determinações do Presidente da República. Andaram na caça ao voto …. é mais importante.