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Dia 1. Trump já assinou decreto contra Obamacare

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Kevin Dietsch / POOL / EPA

Donald J. Trump, 45º presidente dos EUA

Donald J. Trump, 45º presidente dos EUA

O novo Presidente norte-americano, Donald Trump, assinou esta sexta-feira, logo após entrar na Casa Branca, um decreto contra a lei de seguros de saúde “Obamacare”, que tinha prometido revogar na campanha eleitoral, anunciou o seu porta-voz.

Trata-se de um decreto destinado a “minizar o peso” financeiro desta lei antes da sua revogação, precisou o secretário-geral da Casa Branca, Reince Priebus.

A lei conhecida por “Obamacare” pretende aumentar a qualidade, a disponibilidade e o acesso a seguros de saúde, privados e públicos. Estima-se que 44 milhões de norte-americanos, até então sem qualquer cobertura, passem assim a ter esta proteção.

Adeus combate à poluição, aposta nos hidrocarbonetos

Os EUA vão também abandonar a sua política de redução de energias poluentes e retomar as perfurações do petróleo e gás de xisto, anunciou hoje a Casa Branca.

A nova presidência Trump justificou a medida com a criação de emprego e obtenção de receitas para pagar a renovação das infraestruturas públicas.

Em relação ao clima, Trump “compromete-se a eliminar as políticas desnecessárias e prejudiciais, como o plano para o clima e as águas”, seguido pelo seu antecessor, Barack Obama, indica um texto colocado no sítio da Casa Branca, mal o novo presidente tomou posse.

O plano de Obama, batizado “Plano de Ação para o Clima“, adotado durante o seu segundo mandato, permitiu elaborar padrões federais para eliminar as fontes mais poluidoras, como as centrais térmicas mais antigas, e modernizar a produção elétrica, sob o controlo da agência de proteção do Ambiente.

Com a intenção de colocar os EUA na via da transição energética, o plano encorajava também os esforços em energias renováveis.

“Levantar todas as restrições vai ajudar enormemente os trabalhadores norte-americanos, aumentar os salários em mais de 30 mil milhões de dólares (28 mil milhões de euros) nos próximos sete anos”, argumentaram os serviços da Casa Branca, que, ao contrário, não adiantaram nada sobre o Acordo de Paris contra as alterações climáticas ou o controverso projeto do oleoduto Keystone XL.

Durante a campanha eleitoral, Trump classsificou as alterações climáticas, resultantes do aquecimento global, como “uma mistificação”.

A Casa Branca indicou também que a perfuração do petróleo e gás de xisto iam ser retomadas nos EUA, cujas reservas estão estimadas num valor de 50 mil milhões de dólares.

“A administração Trump vai abraçar a revolução do petróleo e gás de xisto para criar empregos e trazer a prosperidade a milhões de norte-americanos”, afirmou-se no texto.

Os rendimentos obtidos com a exploração destes hidrocarbonetos, extraídos com a polémica técnica da fraturação hidráulica, vão servir para financiar a reconstrução de infraestruturas públicas, como estradas, escolas e pontes, argumentou a Casa Branca.

// Lusa

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2 Comments

  1. Vai começar o “estrago”.
    Num mundo cada vez mais instável e cheio de incertezas, penso que este individuo vai ser mais parte do problema do que da solução. Não conhece a maioria dos dossiers e nomeou pessoas para a sua equipa cujas personalidades se apresentam com algum radicalismo. A “tese” do anti-sistema também começa a não colar, pois já começou a distribuir empregos para os amigos e para a família, e revelou ser pouco sério no dominio do pagamento de impostos.
    Vamos aguardar e esperar, a bem de todos nós, que não conduza o mundo a uma guerra.

  2. acho que irá acontecer mesmo isso…quer dizer, chega à Casa Branca e a primeira coisa que faz é ir contra a Lei de Barack Obama “obamacare”?? isso acho que é de doidos!!!

    AInda por cima querem passar novamente a contribuir para poluição dos EUA??
    o tipo está maluco ou quê, para voltar atrás com o que Barack Obama tinha prometido?

    Erguer um muro e obrigar os mexicanos a pagar??? Ele vai dar cabo dos EUA…depois nao se queixem!

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