DGS preocupada com o calor deixa recomendações aos portugueses

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Andrea Piacquadio / Pexels

Esta semana, beber água é ainda mais importante

A Direção-Geral da Saúde recomendou medidas preventivas, face às previsões de aumento de temperatura nos próximos dias, que deverá atingir valores acima de 30°C na generalidade do território nacional (podendo chegar aos 40°C no Alentejo).

Considerando as previsões meteorológicas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou, esta terça-feira, um conjunto de medidas preventivas para combater o calor.

O índice de radiação ultravioleta atinge valores muito elevados, esta semana.

O consumo regular de água é logo a primeira recomendação, à qual se acrescenta evitar a ingestão de bebidas alcoólicas.

A exposição ao Sol deve ser evitada entre as 11h00 e as 17h00, recomendando o uso de roupa larga, que cubra a maior parte do seu corpo, e chapéu de abas largas e óculos de sol, bem como protetor solar de fator proteção 30 e renovar a sua aplicação de duas em duas horas.

Deve ainda ter-se especial atenção com os doentes crónicos, crianças, idosos e pessoas com mobilidade reduzida e manter-se informado relativamente às condições climáticas para poder adotar os cuidados necessários.

A autoridade de saúde sugere também que sejam feitas refeições frias e leves, comendo mais vezes ao dia, que o trabalho no exterior seja feito acompanhado, que as persianas das casas sejam corridas, e ao entardecer deixar que o ar circule, e que as pessoas se mantenham em ambientes frescos, pelo menos duas a três horas por dia.

Outras recomendações

À Antena 1, Pedro Ferreira da DGS acrescenta mais recomendações que devem ser seguidas nos próximos dias pelos portugueses.

Roupas leves que cubram a maior parte da superfície corporal, de preferência de cores claras (…) à noite, promover a ventilação das habitações [abrir as janelas]“.

Aviso amarelo no Sul

Os distritos de Setúbal, Évora e Beja vão estar entre quarta e quinta-feira sob aviso amarelo devido ao tempo quente, com Lisboa a enfrentar o mesmo aviso apenas no dia 29 de maio, de acordo com o IPMA.

Para Setúbal, Évora e Beja, o aviso é válido a partir das 09h00 de quarta-feira e mantém-se até às 18h00 de quinta-feira.

Em Lisboa, o aviso vigora entre as 09h00 e as 18h00 de quinta-feira, devido ao alerta de tempo quente, pela “persistência de valores elevados da temperatura máxima”.

Fogos rurais preocupam

As temperaturas em Portugal continental vão continuar a aumentar até sábado, prevendo-se uma redução da humidade do ar e ventos fortes – condições que aumentam significativamente o risco de incêndios rurais.

O IPMA prevê “valores superiores a 33/35°C na maior parte do território nacional”, ventos do quadrante norte, níveis de humidade relativa do ar inferiores a 30% e noites tropicais no interior das regiões Centro e Sul entre quinta-feira e sábado.

Estas condições meteorológicas “aumentam significativamente o risco de incêndio rural, especialmente no interior norte e centro e na região sul”, alerta a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), num comunicado enviado para as redações, no qual recomenda a população a adequar os seus comportamentos tendo em conta o aumento do perigo de incêndios.

“O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR/25) encontra-se ativado, com cerca de 8.900 operacionais mobilizados, apoiados por mais de 1.800 veículos e 33 meios aéreos”, acrescenta a ANEPC.

A ANEPC sublinha ainda que se irá manter “em permanente prontidão para responder a qualquer situação de emergência”, acompanhando atentamente a evolução do risco de incêndio e disponibilizando informações adicionais sempre que necessário.

Calor vem para ficar

O índice de radiação ultravioleta vai manter-se em valores muito elevados, como expectável nesta época do ano próxima ao solstício de Verão e dada a ausência de nebulosidade.

No fim de semana, o IPMA já tinha alertado para a subida gradual da temperatura a partir de terça-feira em Portugal continental.

A temperatura máxima deverá atingir valores acima de 30°C na generalidade do território a partir de hoje com exceção de alguns locais na faixa costeira ocidental, e valores acima de 35°C na região Sul e vale do Tejo. O Alentejo pode mesmo chegar aos 40ºC.

O tempo quente e seco deve-se a uma massa de ar quente proveniente do Norte de África.

ZAP // Lusa

1 Comment

  1. É preciso averiguar se estas e outras elevadas temperaturas que se vão fazer sentir conforme apontado pela notícia, e se têm vindo a verificar – o Verão em Portugal só começa a 21 de Junho – assim como a ausência das características das Estações do Ano e do clima em Portugal, estão a ser provocadas pela Natureza ou pelo Ser-Humano.
    O uso indevido da tecnologia de geoengenharia traz graves consequências para a Natureza, o Meio-Ambiente, a economia, agro-pecuária, pescas, turismo, e a saúde e bem-estar dos Portugueses, devendo ser considerado um acto de terrorismo e de guerra contra Portugal.
    A Presidência, o Governo, os partidos, a Força Aérea, a Protecção Civil, e demais entidades, devem de imediato iniciar o procedimento e serem chamados a prestar esclarecimentos sobre esta matéria na Assembleia da República.
    Depois temos a «…massa de ar quente proveniente do Norte de África…» que veio por aí na atmosfera atravessando o Norte de África, provavelmente adquiriu um pacote turístico com vôo incluído e a fazer escalas em Setúbal, Évora, e Beja.
    Sobre os incêndios Daniel Toledo no seu artigo «O Cartel do Fogo – Queimando dinheiro público em Portugal e Espanha» (https://puntocritico.com/ausajpuntocritico/2017/10/19/el-cartel-del-fuego-por-daniel-toledo/), aponta os nomes de Ricardo Dias (ex-presidente da Everjets), Domingos Névoa (empresário), Miguel Macedo (ex-Ministro da Administração Interna), Jaime Gomes (empresário), Jorge Gomes (ex-Ministro da Administração Interna), Nuno Pinto Coelho de Faria (advogado), Pedro Silveira (Heliportugal), José Teixeira (Coronel da Guarda Nacional Republicana), Carlos Craveiro (Agro-Montiar), Francisco Grave Pereira (Major-General, Autoridade Nacional de Protecção Civil), Luís Marques Mendes (ex-Ministro), António Figueiredo (ex-presidente do Instituto dos Registos e Notariado (IRN), Filipe Lobo d’Ávila (Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola).

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