A Direção-Geral da Saúde (DGS) emitiu orientações para os estabelecimentos de atendimento ao público e ainda para profissionais de saúde que estão a prestar cuidados a doentes com Covid-19.
Relativamente aos estabelecimentos, a DGS refere que cada organização deve elaborar o seu plano de contingência para a Covid-19, estabelecer um plano de limpeza e higienização das instalações, que deve estar afixado em local visível, devendo também existir um sistema de registo da limpeza com identificação das pessoas responsáveis e a frequência com que é realizada, lê-se na orientação “Limpeza e desinfeção de superfícies em estabelecimentos de atendimento ao público ou similares”.
“Nesta fase, a frequência de limpeza deve ser aumentada não bastando cumprir os horários habituais de limpeza estipulados anteriormente, os profissionais de limpeza devem conhecer bem os produtos a utilizar (detergentes e desinfetantes)” e as precauções a ter com o seu manuseamento, recomenda o documento publicado no site da DGS.
Estes estabelecimentos devem também assegurar que os funcionários estão sensibilizados para o cumprimento das regras de etiqueta respiratória, da lavagem correta das mãos, assim como as outras medidas de higienização e controlo ambiental.
Devem ainda garantir “uma boa ventilação durante a limpeza e desinfeção”, mas também todos os cidadãos, famílias e os profissionais nos seus locais de trabalho, devem preocupar-se “em manter a limpeza de rotina das superfícies, sobretudo aquelas onde todos tocam frequentemente”.
A autoridade de saúde lembra que “o vírus permanece em superfícies durante um período temporal que pode ir de algumas horas a seis dias, e a limpeza e desinfeção frequente dos espaços diminui consideravelmente esse período”.
Uma vez que os estabelecimentos são “frequentados e expostos a várias pessoas e de forma continuada”, podem contribuir para a transmissão indireta do vírus e, como tal, “devem ser tomadas medidas adicionais de cuidados na limpeza e desinfeção de superfícies”.
“Se não houver uma limpeza e desinfeção adequada, e o aumento da sua frequência, as superfícies podem constituir-se como reservatórios de vírus e de outros microrganismos”, afirma a DGS, ressalvando que o risco deste contágio varia consoante a frequência de manipulação, de toque ou de utilização.
Segundo a autoridade de saúde, as superfícies com maior risco são as que são tocadas por muitas pessoas e com muita frequência, como maçanetas de portas, interruptores de luz, telefones, ‘tablets’ e teclados de computadores, botões de elevadores, torneiras de lavatórios, manípulos de autoclismos, mesas, bancadas, cadeiras, corrimãos, brinquedos em salas de diversão para crianças em espaços públicos e dinheiro, entre outros.
Sobre a técnica de limpeza, a DGS determina que deve “ser sempre húmida”, não devendo ser usados aspiradores a seco em zonas públicas, salvo se forem aspiradores com tanque de água que recolhe a sujidade na água.
Devem existir materiais de limpeza distintos (de uso exclusivo) de acordo com o nível de risco das áreas a limpar, sendo que os panos de limpeza devem ser, preferencialmente, de uso único e descartáveis.
Registar diariamente presença ou ausência de sintomas
Os profissionais de saúde que estão a prestar cuidados a doentes com Covid-19 devem registar diariamente a presença ou ausência de sintomas compatíveis com a doença, como febre ou tosse, segundo uma orientação da Direção-Geral da Saúde (DGS).
“A identificação precoce de sintomas nos profissionais de saúde permite assegurar o seu adequado encaminhamento clínico e definir as medidas de controlo da infeção e de prevenção adequadas, para todas as pessoas que se encontram nas instituições de saúde”, refere a orientação da DGS, publicada no sábado e dirigida aos “profissionais de saúde com exposição a SARS-CoV2”.
Segundo o documento, o risco de exposição profissional ao novo coronavírus deve ser minimizado pela adoção de todas as recomendações de prevenção e controlo de infeção, incluindo o uso do equipamento de proteção individual (EPI).
“Os profissionais de saúde estão na linha da frente da prestação de cuidados a doentes com Covid-19, pelo que têm um maior risco de exposição profissional ao coronavírus SARS-CoV-2”, sendo “indispensável assegurar a sua saúde e segurança”, afirma a orientação.
Para isso, devem cumprir as recomendações de prevenção e controlo de infeção, nomeadamente a higiene das mãos, e a utilização de máscara cirúrgica ou o equipamento de proteção individual (EPI) adequado para a atividade clínica, de acordo com as recomendações para a pandemia Covid-19.
Segundo a DGS, um profissional de saúde é considerado “contacto próximo de alto risco” quando faz “a prestação direta desprotegida de cuidados a casos confirmados de Covid-19 [sem EPI]” ou quando lida laboratorial com amostras biológicas de SARS-CoV-2 em ambiente laboratorial.
A autoridade de saúde refere que deve limitar-se “ao mínimo possível” o número de profissionais de saúde expostos a doentes com Covid-19 e que, “sempre que exequível, deve-se privilegiar a afetação de equipas dedicadas à prestação de cuidados a estes doentes”.
“Os movimentos dentro da instituição devem ser limitados ao estritamente necessário”, recomenda a orientação, que ressalva que “as situações não previstas” no documento “devem ser avaliadas caso a caso”.
Se um profissional de saúde foi identificado como contacto próximo de alto risco de exposição com doente com Covid-19, devem ser ativados os procedimentos de vigilância ativa, durante 14 dias desde a data da última exposição, pela autoridade de saúde local.
“Estes profissionais ficam em isolamento profilático, com restrição para o trabalho, durante o período de vigilância ativa”, determina a DGS.
Se durante este período, desenvolverem febre, tosse ou dificuldade respiratória devem contactar a autoridade de saúde local para que sejam iniciados os procedimentos de caso suspeito e efetuados exames laboratoriais para identificação de SARS-CoV-2.
“Se o caso for confirmado, deve dar conhecimento ao seu superior hierárquico, que informará os respetivos serviços”, mas se no final do período de isolamento profilático não desenvolver sintomas da doença, o profissional regressa ao trabalho, sendo submetido a exame ocasional, com registo na Ficha de Aptidão para o Trabalho.
ZAP // Lusa
«…Relativamente aos estabelecimentos, a DGS refere que cada organização deve elaborar o seu plano de contingência para a Covid-19, estabelecer um plano de limpeza e higienização das instalações, que deve estar afixado em local visível, devendo também existir um sistema de registo da limpeza com identificação das pessoas responsáveis e a frequência com que é realizada, lê-se na orientação “Limpeza e desinfeção de superfícies em estabelecimentos de atendimento ao público ou similares”.
“Nesta fase, a frequência de limpeza deve ser aumentada não bastando cumprir os horários habituais de limpeza estipulados anteriormente, os profissionais de limpeza devem conhecer bem os produtos a utilizar (detergentes e desinfetantes)” e as precauções a ter com o seu manuseamento, recomenda o documento publicado no site da DGS…»
Sempre assim foi e tudo o que agora está a ser lançado como normas a cumprir já estava escrito, não se inventa nada, qualquer pessoa que tenha nascido no Século XX sabe perfeitamente que qualquer negócio, empresa, ou local de trabalho tem de estar devidamente limpo, desinfectado, e higienizado, caso contrário perde clientes e fica com má imagem.
Só os parolos(as) é que não são capazes de entender algo que é básico para qualquer Ser-Humano normal, como a higiene, por tanto não se entende o que a Direcção Geral de Saúde (DGS) pretende alcançar.
«…Se não houver uma limpeza e desinfeção adequada, e o aumento da sua frequência, as superfícies podem constituir-se como reservatórios de vírus e de outros microrganismos…»
Olha, descobriram a pólvora.
Ocultar e justificar com o vírus Covid-19 o atraso civilizacional em que Portugal se encontra e que se agravou após o 25 de Novembro de 1975, e principalmente com maior incidência a partir de 2008 até à presente data, para além de desonesto é bastante escroque.
O que ela pretendeu mesmo dizer, foi – o país é muito badalhoco!…
É só lembrar dos célebres casos no hospital do Porto, onde os cirurgiões iam de cirurgia em cirurgia sem respeitar a mínima higiene!…
Assim, temos milhões todos os anos entram nos hospitais e depois saem num caixão!…