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Detectados objectos flutuantes que podem ser do avião desaparecido

A China tem novas imagens de satélite de objectos flutuantes que podem estar relacionados com o avião da Malásia Airlines que desapareceu há duas semanas, segundo o governo malaio.

“A notícia que recebi é que o embaixador da China recebeu a imagem de satélite de objectos flutuantes no corredor sul e que estão a ser enviados navios para verificar”, afirmou hoje aos jornalistas o ministro dos Transportes, Hishammuddin Hussein, citado pela agência France Presse.

Segundo Hussein, o Governo chinês enviou já navios para a zona onde foram detectados os objectos, o maior dos quais terá 30 metros de comprimento por 22 de largura.

Os destroços foram detectados a cerca de 120 km do local onde a Austrália detectou dois objectos, numa zona remota do Sul do Índico, a mais de 2500 km a sudoeste da cidade de Perth.

A China vai destacar pelo menos sete navios para zona.

Os navios de socorro Haixun 01 e 31, assim como os Nanhaijiu 101 e 115, estão preparados para partir para a zona, sendo que três outros navios chineses estão já a caminho, segundo a agência de notícias chinesa Xinhua.

O quebra-gelo Xue Long (“Dragão das Neves”), que recentemente esteve envolvido no resgate do navio científico russo encalhado na Austrália, será também deslocado para o local “logo que possível”.

O navio está atualmente atracado no porto australiano de Fremantle, perto de Perth.

O avião Boeing 777-200 da Malaysia Airlines, que tinha como destino Pequim, desapareceu dos radares, a 8 de março, cerca de 40 minutos depois de ter descolado de Kuala Lumpur.

A bordo estavam 239 pessoas, incluindo 153 chineses, 50 malaios (incluindo 12 tripulantes), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três norte-americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadianos, um russo, um holandês e um taiwanês, além de dois iranianos que embarcaram com passaportes roubados.

ZAP/Lusa

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