Apesar da recuperação económica e da diminuição no número de desempregados inscritos no IEFP, os valores do desemprego ainda não chegaram aos registados antes da pandemia.
Segundo dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), o desemprego registado em Portugal baixou 9,5% em Julho face ao mesmo período do ano passado e 2,4% em relação ao mês anterior. Já em Junho, o desemprego tinha descido 6% em relação a Maio.
No fim de Julho estavam registados 368 704 desempregados, o que representa uma redução de 9168 pessoas em situação de desemprego em relação ao mês anterior. Este valor mostra um abrandamento no indicador, já que entre Maio e Junho se registaram reduções máximas, na ordem dos 20 mil.
A nível homólogo, houve um decréscimo de 9,5% (menos 38 598 desempregados). O IEFP explica que esta redução se deve ao grupo de desempregados inscritos há menos de um ano – que são menos 76 715. No entanto, há 38 117 pessoas que estão inscritas há mais de um ano nos centros de emprego.
O número de pessoas inscritas no IEFP diminuiu em todas as regiões, em termos homólogos, excepto na Madeira, onde o valor cresceu 1,7%. O maior decréscimo foi no Algarve (-21,5%), que foi também a região que mais viu o desemprego crescer durante a pandemia.
Houve também 23 236 ofertas de emprego por preencher em todo país no final de Julho, o que se trata de um aumento de 82,9% face ao mesmo mês de 2020, mas a uma redução de 3,5% em comparação com Junho. Os sectores com mais ofertas de emprego foram “actividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” (23,4%), “comércio por grosso e a retalho” (12,2%) e “alojamento, restauração e similares” (11,3%).
Apesar destes números animadores que estão a ser alimentados pela recuperação da economia, o desemprego ainda não chegou aos valores registados pré-pandemia, já que em Março de 2020 havia 343 761 desempregados.
Mais uma escovice para as eleições. É o habitual do INE.
Mais graxa.
O INE é a correia de transmissão dos governos. Porque é que estes gajos se prestam a isto?