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Descobertos dois santuários religiosos de uma civilização desconhecida na Índia

Ridus News / Twitter

Nos Himalaias foram encontradas 200 estátuas únicas, feitas por povo desconhecido

Uma expedição russa e indiana descobriu nos Himalaias dois complexos rituais com figuras de pedra desconhecidas da época da Alta Idade Média, informou o vice-diretor do Instituto de Arqueologia e Etnografia da Academia de Ciências da Rússia, Vyacheslav Molodin.

Um grupo de cientistas russos e indianos descobriu dois complexos rituais pertencentes a uma civilização até agora desconhecida, de acordo com a agência russa RIA Novosti.

De acordo com a investigadora que liderou a expedição, Natalia Polosmak, as descobertas remontam à época da Idade Média.

“Descobriram-se dois complexos rituais, localizados num lugar longínquo e elevado numas montanhas onde não é difícil chegar. No santuário estão 200 estátuas de pedra e a principal peculiaridade é que, às vezes, num cavalo está mais do que um cavaleiro sentado”, precisou Viacheslav Molodin, diretor adjunto do Instituto de Arqueologia e Etnografia da Academia de Ciências russo.

Todas as esculturas são dentro do mesmo estilo e estão ricamente decoradas, ainda que cada uma seja única. Perto dos santuários havia também várias fontes de água e outras estruturas de pedra que, como acreditam os investigadores, estão relacionados com complexos religiosos.

Por descobrir ficou, até ao momento, a que civilização pertencerá o legado, reconhece o diretor adjunto, porque nunca foi encontrado nada parecido an história das artes plásticas, na Índia.

“Será de uma população que apareceu de repente nos Himalaias, alojou-se nas áreas remotas e deixou este património para trás”, sugere o arqueólogo.

De acordo com Molodin, as descobertas podem ser consideradas surpreendentes e até “fantásticas”: “Pensávamos que já sabíamos tudo sobre a Índia, mas na realidade é a primeira vez que a comunidade científica tem notícias de algo assim. Não há nada publicado. Esta descoberta mostra que não sabemos tudo sobre o planeta“.

ZAP //

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