Além de ser mais pequena, a Berardius minimus possui uma morfologia diferente, um bico mais curto e uma cor mais escura em comparação com as espécies Berardius já conhecidas.
Há vários anos que os pescadores de baleia japoneses falam de um tipo raro de baleia-bicuda, apelidando-a de Kurotsuchikujira. O pequeno tamanho deste cetáceo iludiu os investigadores mas, agora, uma nova investigação descobriu que este animal pode ser mesmo caracterizado como uma nova espécie, escreve o IFLScience.
As baleias-bicudas gostam de viver no oceano profundo e são especialmente evasivas, tornando-as uma das espécies de baleias mais difíceis de estudar. No Pacífico Norte e nas águas adjacentes, existem duas espécies de Berardius: a Berardius bairdii e agora a Berardius minimus, assim batizada pelo seu tamanho particularmente pequeno.
Os investigadores analisaram quatro exemplares já falecidos desta baleia: três da ilha de Hokkaido, no Japão, e uma da ilha de Unalaska, nos Estados Unidos. Todas “diferiam dos seus congéneres” na morfologia, osteologia e filogenia molecular.
“Só de olhar para elas, podemos dizer que têm um tamanho corporal notavelmente menor, um corpo em forma de eixo, um bico mais curto e uma cor mais escura em comparação com as espécies Berardius já conhecidas”, disse Tadasu K. Yamada, curador emérito do Museu Nacional da Natureza e Ciência do Japão e um dos autores do estudo publicado, em agosto, na revista Scientific Reports.
Além de ser mais pequena — a B. minimus mede pouco mais de seis metros (em comparação com a B. bairdii, que mede cerca de dez) —, esta nova espécie também possui um bico distintamente mais curto e outras diferenças notáveis no crânio e na composição esquelética.
“Ainda há muitas coisas que não sabemos sobre a B. minimus. Ainda não sabemos como são as fêmeas adultas e ainda existem muitas questões relacionadas à distribuição desta espécie, por exemplo”, afirma outro dos autores do estudo, Takashi F. Matsuishi.
As baleias nesta parte do mundo também são chamadas de Karasu. Os investigadores não têm a certeza se as Karasu e as Kurotsuchikujira são da mesma espécie ou se são, na verdade, uma terceira e nova espécie.
“mais pequena” doeu…
Cara leitora,
Lamentamos que a notícia lhe tenha causado sofrimento físico.
Em português de Portugal, a forma “mais pequeno/a” está correcta.
Aparentemente, no Brasil também.
“Mais pequeno” in Ciberdúvidas:
Em Portugal, mais pequeno é, de facto, muito mais frequente que menor, embora ambas as formas sejam o comparativo de pequeno. Quanto ao Brasil, o Novo Dicionário Aurélio esclarece que mais pequeno em vez de menor é «corretíssimo» e de largo uso também.
Tá tirando que você não viu que a notícia é oriunda de um jornal português… Povo vem seco na fome de corrigir e acaba passando vergonha.
A ignorância doí!…
Mais uma espécie para o Japão assassinar. Esse país é medonho, assassina milhares de baleias e golfinhos todos os anos. Miseráveis.