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Demissão em bloco dos chefes de equipa de urgência do hospital D. Estefânia

Os chefes de equipa de urgência do hospital D. Estefânia, em Lisboa, consideram que houve “quebra do compromisso” feito pela instituição de contratar mais médicos.

O anúncio, feito esta quarta-feira, refere que os médicos consideram que a situação “é insustentável”. A demissão foi apresentada por todos os chefes de equipa e coordenadores daquele serviço, num total de 10.

Os chefes de equipa de urgência apresentaram a sua demissão à administração, considerando que houve “quebra do compromisso” por parte da instituição que prometera contratar mais médicos.

Prevendo estas demissões, o bastonário da Ordem dos Médicos disse à TSF que não está a ser cumprido o plano prometido há mais de um ano pelo conselho de administração que “previa a contratação de médicos especialistas para suprir as graves carências de recursos humanos”. “Faltam muitos médicos especialistas em pediatria no Hospital Dona Estefânia”, alertou Miguel Guimarães.

Os clínicos que saem não têm sido substituídos, levando os médicos a denunciarem situações de “falta de recursos humanos, exaustão, desmotivação dos profissionais e milhares de horas de urgência realizadas para além da escala legal”.

Miguel Guimarães diz que a situação no Dona Estefânia é a terceira de elevada gravidade, em pouco tempo, em unidades que integram o Centro Hospitalar de Lisboa Central – logo a seguir ao Hospital de São José e à Maternidade Alfredo da Costa.

O bastonário dos Médicos, que tinha marcado para esta quarta-feira uma visita àquele hospital de Lisboa está reunido com a administração, depois de ter criticado, na terça-feira, as “graves carências de recursos humanos” na instituição.

ZAP // Lusa

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