José Sena Goulão

Um vendedor de peixe protesta contra a falta de condições para trabalhar, à passagem da caravana socialista
Uma “altercação” na Feira de Espinho entre membros da Juventude Socialista e um deputado do Chega acabou com a intervenção da PSP esta segunda feira.
A Feira de Espinho contou esta segunda feira com arruadas de vários partidos políticos em simultâneo. Entre o Chega e o PS, houve mesmo desavenças que tiveram de contar com intervenção policial.
Tudo terá começado com uma provocação dos membros do Chega, instalados numa banca perto da entrada da feira. Os insultos terão sido trocados de parte a partem e terminaram com um membro da Juventude Socialista (JS) a chamar “fascista” ao deputado do Chega Pedro Frazão.
Terá sido o próprio deputado a queixar-se à PSP, que estava por perto, do sucedido. Ao Observador, as autoridades confirmaram que a “altercação”tiveram como protagonistas “um candidato do Chega” (o deputado) e um elemento da JS.
Agora, “será elaborado expediente e dado conhecimento dos factos ao Ministério Público”, e os envolvidos “terão 180 dias para apresentarem queixa. Pedro Frazão diz estar a “meditar” se apresenta ou não. Diz ser uma “uma ofensa muito grave”.
Uma situação semelhante aconteceu antes disso (ao momento desse episódio Pedro Nuno Santos já tinha saído de Espinho), enquanto o líder socialista ainda falava aos jornalistas.
Um vendedor da feira terá gritado “deixem-me trabalhar”, enquanto a caravana socialista passava. Membros do partido ter-lhe-ão então chamado de “fascista”. O homem da banca protesto “fascista és tu”. A situação também terminou com o envolvimento de dois polícias, que tiveram de segurar o homem. Os ânimos acalmaram, mas Pedro Nuno Santos terminou de imediato as declarações aos jornalistas.