Deixar de fumar pode ser mais fácil quando o processo é feito pelo casal. O estudo britânico foi apresentado no congresso anual da Associação Europeia de Cardiologia Preventiva, que decorreu no Centro de Congressos de Lisboa.
Foram selecionados 222 fumadores que tinham um elevado risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Destes, 45% dos companheiros também eram fumadores, 18% já tinham deixado de fumar e 37% nunca tinham fumado.
Todos estes casais participaram em programas de cardiologia preventiva, que inclui não só a interrupção do tabaco, mas também a criação de rotinas de atividade física, de alimentação saudável e controlo médico de indicadores de saúde.
No final das 16 semanas do programa, 64% dos fumadores selecionados tinham deixado de fumar e 20% dos companheiros também. “A probabilidade de abandonar o tabaco foi significativamente maior nos casais que tentaram deixar de fumar em conjunto, comparando com os voluntários que tentaram deixar o tabaco sozinhos”, refere um comunicado da Sociedade Europeia de Cardiologia.
“Os casais conseguem apoiar-se mutuamente ao se envolverem em atividades em conjunto – como caminhadas, idas ao cinema ou meditação – e ao conseguirem distrair-se um ao outro dos estímulos exteriores que despertam a vontade de fumar”, disse ao jornal Público Magda Lampridou, principal autora do estudo, enfermeira e investigadora no Imperial College de Londres.
Por agora, a investigação concentrou-se nos fumadores com alto risco de desenvolverem doenças cardiovasculares, mas Magda Lampridou, enfermeira e investigadora no Imperial College de Londres, quer alargar este trabalho a fumadores que não tenham este nível de risco.
Este poderá vir a ser mais um passo no controlo do tabagismo que afeta milhões de pessoas por todo o mundo. Em Portugal, o número de fumadores acima dos 15 anos está abaixo da média europeia – 28% de fumadores na Europa e 20% em Portugal. Mesmo assim, o objetivo das autoridades de saúde até 2020 é baixar este valor para 17%.
Em 2016, morreram em Portugal mais de 11.800 pessoas por doenças atribuíveis ao tabaco, de acordo com um relatório do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo apresentado pela Direção-Geral da Saúde.
O tabaco está associado a 17 tipos de cancros – embora o cancro do pulmão seja o mais comum, também contribui para o desenvolvimento do cancro do fígado ou da bexiga. Um cigarro é composto por sete mil substâncias, das quais 70 são cancerígenas, como o alcatrão, o chumbo e o mercúrio.
O cancro é causado por mutações no ADN e o tabaco contribui para essas mutações. Sabe-se que um maço de tabaco por dia, ao fim de um ano, provoca, em média, 150 mutações genéticas nas células dos pulmões. Nesse mesmo período de tempo, as células da laringe sofrem 97 mutações genéticas e as da faringe 39. Isto significa um aumento da probabilidade de cancro em todas estas zonas do corpo humano.
Em Portugal, as campanhas de luta contra o tabagismo intensificaram as suas mensagens para alcançar sobretudo o público mais jovem e as mulheres, o segmento de população em que o consumo de tabaco tem aumentado.
! – FUMAR É UMA CEGUEIRA, UMA INCONSCIÊNCIA E UM DESRESPEITO OMINOSO CONTRA AS LEIS DA VIDA, E UMA POLUENTE TEMERIDADE CONTRA A SAÚDE, A ALMA, A MÃE-NATUREZA E A SOCIEDADE.
Amemos e respeitemos mais a Vida, no cuidar da saúde, no lembrarmo-nos da alma, na veneração pela pureza do corpo, senão a Mãe-Natureza obrigar-nos-á a pagar bem caro!…
A Medicina é grandemente responsável pela falta de esclarecimento coletivo dos portugueses contra o tabaco, pois há muito tempo que ela sabe dos terríveis prejuízos do tabagismo e não tem alertado suficientemente contra esse horror que é o fumar e os perigos enormes a que os escravos do fumo estão sujeitos, sem que o saibam, em consciência, porque quem sabe não fuma e quem fuma não sabe, mesmo à sombra de qualquer ciência.
QUEIRAM SABER VERDADEIRAMENTE PORQUÊ, EM:
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H: Fumar é um Crime /Horror-08
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Paz Profunda para todos os seres!…
Prof. Astrophyl (J.F.S.), um Sábio lusitano.