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Cuidados Intensivos reforçados com 914 camas, 95 médicos e 626 enfermeiros até 2021

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(dr) Hospital de São João

Os ministérios da Saúde e das Finanças aprovaram esta quinta-feira o investimento prometido desde junho de 26 milhões de euros para a amplicação de serviços de medicina intensiva de 16 hospitais.

O jornal Público avança esta sexta-feira que, até 2021, as unidades de cuidados intensivos serão reforçadas, havendo mais 914 camas, 95 médicos, 626 enfermeiros e 198 assistentes operacionais.

O investimento de 26 milhões de euros será distribuído por seis centros hospitalares e hospitais na região Norte, três na região Centro, quatro em Lisboa e Vale do Tejo, dois no Alentejo e um no Algarve.

O objetivo é responder aos doentes em estado crítico e evitar o colapso do sistema de saúde ocorrido noutros países.

Este reforço representa um aumento da ordem dos 45% da capacidade instalada dos cuidados intensivos, como é recomendado na proposta de revisão da rede de referenciação em medicina intensiva que foi elaborada por uma comissão de especialistas.

Ainda assim, serão necessários dois anos para que Portugal chegue a um rácio de 11,5 camas por 100 mil habitantes, a média da União Europeia, quase o dobro do existente antes da pandemia – rácio na ordem das 6,4 camas (um dos mais baixos da Europa).

Em declarações ao mesmo jornal, o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, disse que vão ser abertas “muito mais vagas” para a formação de especialistas em Medicina Intensiva este ano. Por outro lado, o responsável lembrou que são precisos cinco anos para formar um intensivista e, por isso, há “intensivistas que trabalham só no setor privado que poderiam ser contratados para o SNS”.

Além de médicos, enfermeiros e assistentes operacionais, os peritos que assinam a proposta de revisão da rede de referenciação defendem a inclusão de fisioterapeutas nas equipas para que seja possível a reabilitação dos doentes, de forma a permitir regressar mais rapidamente à vida ativa e menores sequelas.

ZAP //

 

1 Comment

  1. Neste periodo de tempo quantos médicos e enfermeiros entrarão em situação de pré reforma e reforma? Que tem o governo a dizer?
    Oferece-lhes,de novo, um jogo de futebol?

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