Os grupos privados Cuf e Luz Saúde só vão assegurar a realização de partos ao abrigo da convenção com a ADSE até 31 de dezembro deste ano.
De janeiro de 2022 em diante, os preços dos partos nos grupos Cuf e Luz Saúde estarão em linha com os que são praticados com as principais seguradoras — isto significa que os beneficiários terão de adiantar a totalidade do valor, sendo depois parcialmente reembolsados pela ADSE.
No entanto, deverão pagar mais do que o previsto na tabela do regime convencionado, adianta o jornal Público.
Esta é uma das consequências da entrada em vigor, a 1 de setembro, da nova tabela de preços da ADSE. E que gerou polémica de imediato, com os privados a acusarem a entidade de não valorizar “de forma adequada os custos inerentes aos standards clínicos (…), nem o trabalho dos profissionais de saúde ou o nível de diferenciação” dos seus hospitais e clínicas.
Logo que as tabelas foram divulgadas, a Luz Saúde e a Cuf emitiram comunicados a dar conta de que iriam manter a convenção com a ADSE para a generalidade das consultas, exames e cirurgias, mas em algumas áreas deixariam de a aplicar.
