50 anos depois, Cuba e Estados Unidos retomam voos comerciais

Dale Coleman / wikimedia

Um Boeing 757-200 da American Airlines aterra em St Maarten

Os governos de Cuba e dos Estados Unidos assinaram um acordo esta terça-feira que vai permitir o regresso dos voos comerciais entre os dois países.

O acordo foi assinado esta terça-feira num hotel em Havana pelos secretários dos Transportes dos dois países, o norte-americano Anthony Foxx e o cubano Adel Yzquierdo Rodriguez.

Segundo informou o Departamento dos Transportes norte-americano, este acordo vai permitir o regresso dos voos comerciais entre os dois países.

“Hoje é um dia histórico para as relações entre Havana e Washington”, destacou Foxx.

O anúncio do acordo é um dos mais importantes desde que os dois países anunciaram a retomada de relações em dezembro de 2014, depois de mais de 50 anos de desavenças políticas.

Com este recente avanço diplomático, as companhias aéreas devem retomar as suas rotas nos próximos meses, que estavam interrompidas há décadas.

Empresas como a American Airlines, a Delta Airlines, a United Airlines, a JetBlue e a Southwest já manifestaram interesse em voltar ao trabalho.

Atualmente, os norte-americanos ou cubanos que precisassem de ir a Cuba tinham de viajar em aviões fretados que, além de serem muito caros, são também bastante difíceis de agendar. As viagens tinham ainda de ser coordenadas com agentes do governo dos Estados Unidos.

O regresso dos voos comerciais entre Cuba e os Estados Unidos vai trazer grandes benefícios a uma das maiores fontes de rendimento da ilha: o turismo.

Calcula-se que 160 mil turistas norte-americanos visitaram Cuba apenas só no ano passado. Além disso, milhares de cidadãos cubano-americanos vão poder visitar os seus familiares com mais facilidade.

ZAP / ABr

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