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Os cruzeiros simulados da Royal Caribbean já têm milhares de voluntários

Estaria disposto a embarcar, agora mesmo, num cruzeiro? Porque é provável que a famosa Royal Caribbean vá precisar de voluntários nos próximos tempos.

Na sua última orientação sobre o tema, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, que recentemente levantou a proibição dos navios de cruzeiro que operam em águas norte-americanas, deixou claro que “navegar durante uma pandemia é uma atividade inerentemente arriscada”.

No entanto, o CDC também ressalvou que estas empresas podem e devem começar a executar viagens simuladas para garantir que estas podem ser bem-sucedidas durante a pandemia, isto se querem obter permissão para reiniciar a sua atividade.

Com isto em mente, a empresa norte-americana Royal Caribbean está a pensar avançar com viagens de teste e, segundo o canal de televisão CNN, tem estado a ser inundada pelo interesse de milhares de pessoas dispostas a voluntariar-se.

“A Royal Caribbean tem alguns dos hóspedes mais leais da indústria de cruzeiros. Estamos muito felizes com o seu interesse em participar nas nossas viagens simuladas”, disse ao mesmo canal o porta-voz da empresa, Jonathon Fishman.

“Só esta semana, recebemos mais de cinco mil e-mails, para não falar de todos os tweets, comentários e mensagens nas redes sociais”, acrescentou.

Segundo a CNN, ainda não se sabe se estes voluntários serão pagos, poderão viajar de forma gratuita ou terão de pagar alguns custos.

No caso da Royal Caribbean, Fishman disse que a empresa ainda está a tratar de “vários detalhes para garantir que a experiência a bordo seja a mais segura e agradável possível”, acrescentando que “ainda não há datas a anunciar”.

Antes de poderem iniciar os planos para estas viagens simuladas, as empresas de cruzeiros têm de confirmar que cumprem os requisitos do CDC para proteger as tripulações a bordo dos navios, nomeadamente, garantir que serão testadas regularmente.

A agência estatal também exige, entre outras coisas, que estes futuros passageiros sejam informados por escrito “que estão a participar numa simulação de protocolos de saúde e segurança não comprovados e não testados“.

A CNN acrescenta que os voluntários deverão ter, pelo menos, 18 anos de idade e confirmar que não têm quaisquer condições médicas pré-existentes que possam torná-los mais suscetíveis à covid-19.

A ideia é que estes cruzeiros possam ter as suas atividades mais conhecidas, como entretenimento a bordo e excursões a ilhas privadas, mas também simulações do que aconteceria se um passageiro testasse positivo como, por exemplo, quarentena e confinamento nas cabines.

Entretanto, a Royal Caribbean, que também se encontra a participar na iniciativa de Singapura “cruzeiros para lado nenhum”, já lançou um formulário de candidatura para os potenciais interessados.

ZAP //

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