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Rui Moreira admite crowdfunding ou quota especial para reabilitar Coliseu

Na reunião de câmara desta segunda-feira, Rui Moreira admitiu novas formas de financiamento para o Coliseu do Porto em vez de uma concessão a privados.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, admitiu, esta segunda-feira, a possibilidade de as obras de reabilitação do Coliseu serem feitas com recurso a crowdfunding ou uma quota especial.

“Nada disto impede que as pessoas se organizem, ou seja, se amanhã houver a possibilidade de se fazer um crowdfunding para isto, então digam. Se quiserem criar na Associação Amigos do Coliseu uma quota especial para fazer as obras, ótimo”, defendeu.

O autarca respondia às questões levantadas pelos vereadores da CDU e do PS, que defenderam o recurso a financiamento público em vez da concessão a privados, como anunciado por Rui Moreira no dia 29 de janeiro.

Segundo o Jornal de Notícias, na altura, o autarca explicou que a razão pela qual optaram por este modelo prendia-se com a impossibilidade de aceder a fundos comunitários para fazer face a um investimento na ordem dos 8,5 milhões de euros. A proposta terá de ser ainda aprovada na Assembleia-Geral da Associação Amigos do Coliseu.

Para Rui Moreira, não faz sentido falar em municipalização e sublinha que “o que está em risco é amanhã o Coliseu fechar portas por questões de segurança“. “É evidente que, se houver agentes na cidade disponíveis para arcar com este investimento, e se a Câmara do Porto puder participar, a câmara participará (…). Não posso é ser confrontado permanentemente pela direção do Coliseu a dizer que aquilo qualquer dia cai. Com isso não posso viver.”

Ilda Figueiredo, vereadora da CDU, manifestou alguma preocupação, defendendo que “é necessário esgotar todas as hipóteses junto da administração central”. Já o vereador socialista Manuel Pizarro, disse preferir que neste caso o financiamento fosse público, defendendo mais transparência na gestão dos fundos comunitários.

ZAP //

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