Até ao momento, os Estados Unidos da América gastaram quase tanto com a pandemia de covid-19 como gastaram com a II Guerra Mundial.
A Segunda Guerra Mundial travou-se entre 1939 e 1945 e deixou milhões de pessoas a viver abaixo do limiar da pobreza. Todos os esforços financeiros estavam concentrados na guerra, deixando outras prioridades de lado. Grandes empresas começaram a produzir armamento e outro tipo de bens essenciais para o conflito militar.
Agora, assistimos a algo semelhante com a pandemia de covid-19. O mundo parou e empresas de vários ramos estão a focar a sua produção em máscaras, viseiras e ventiladores. Os negócios adaptaram-se às circunstâncias únicas geradas pelo novo coronavírus.
Nos Estados Unidos, a covid-19 mata, em média, 806 pessoas por dia. Este é um valor muito superior aos óbitos durante a Guerra Civil norte-americana (514), à II Guerra Mundial (297) e à I Guerra Mundial (203).
Se a nível humano a pandemia tem sido devastadora, a nível económico também não anda longe. O maior conflito de sempre da história mundial, a II Guerra Mundial, teve um custo de 4,69 biliões de dólares (3,98 biliões de euros). Em comparação, até ao momento, a pandemia de covid-19 já custou 3,30 biliões de dólares (2,81 biliões de euros).
Este valor dos gastos com a pandemia é apenas relativo aos gastos do Congresso entre março e julho, escreve o portal Marker.
Feitas as contas, os gastos com a Guerra do Iraque, Guerra do Vietname, Guerra da Coreia, I Guerra Mundial e Guerra Civil não chegam para cobrir os custos com a pandemia de covid-19. Todos os valores foram ajustados à inflação.
E, tendo em conta o ritmo atual, os gastos de Donald Trump com a pandemia não vão abrandar. Os EUA têm o maior número de casos confirmados por milhão de habitantes, superando Suécia, Reino Unido, Canadá e Itália.
Os Estados Unidos registaram, esta quarta-feira, mais 1.110 mortes causadas pela covid-19 e 53.029 casos confirmados, indicou a Universidade Johns Hopkins. Até ao momento, desde o início da pandemia no país foram contabilizados 5.138.850 de infeções e 164.480 óbitos, de acordo com a contagem independente da universidade norte-americana.