Courtney Love dispara contra Madonna, Lana Del Rey e Taylor Swift, que “não é importante nem interessante”

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Courtney Love, líder da banda de Los Angeles Hole.

“Sim, sou completamente desagradável” e “sempre quis ser conhecida como uma cabra”. Ela avisou antes de disparar. Nem Beyoncé escapou às “balas”.

“Sim, sou completamente desagradável e nunca me vou desculpar por isso. Sempre quis ser conhecida como uma cabra. Gostar de mim nunca foi a minha praia“, avisa a rockstar antes de disparar contra as maiores estrelas femininas da música contemporânea.

A ex-mulher do falecido Kurt Cobain nunca teve papas na língua, e não seria agora, a menos de três meses de celebrar 60 anos, que elas iriam aparecer na sua boca.

“É ótimo que haja tantas mulheres de sucesso na indústria musical, mas muitas delas estão a tornar-se um cliché“, começa por dizer em em entrevista recente ao jornal britânico The Standard.

A promover o seu novo programa “Courtney Love’s Women“, na BBC Radio 6, onde celebra a influência das mulheres na música, a vocalista das Hole já riscou pelo menos quatro grandes nomes dessa celebração.

Agora, todas as mulheres de sucesso são clonadas, por isso há demasiada música. São todas iguais. Se pusermos algo a tocar no Spotify, somos bombardeados com uma série de coisas que são exatamente iguais”, queixa-se.

A best-seller da atualidade foi logo a primeira vítima de Courtney Love.

“A Taylor Swift não é importante. Até pode representar um espaço seguro para as raparigas e é provavelmente a Madonna dos dias de hoje, mas não é interessante como artista“, disse.

A segunda vítima foi Lana Del Rey, artista que há bem pouco tempo foi muito elogiada por Courtney, que a colocou, ao lado do seu ex-marido e líder dos Nirvana, que morreu há 30 anos, como os “dois únicos verdadeiros génios musicais” que já conheceu, disse num podcast: “Ela tem qualquer coisa mágica — e nem sequer está sob o efeito de drogas!”, disse em dezembro de 2022. Agora, Lana cansa-a.

“Não gosto da Lana desde que ela fez uma interpretação da música do John Denver e acho que ela devia mesmo fazer uma pausa de sete anos“, disse.

No entanto, acrescenta: “Até cantar a ‘Take Me Home, Country Roads’, achei-a incrível. Quando estive a gravar o meu novo álbum, tive de parar de a ouvir porque me estava a influenciar demasiado”.

Quanto à rainha da pop Madonna, confessa: “não gosto dela e ela não gosta de mim“.

“Adorei o filme ‘Desperately Seeking Susan’, mas tanto pela cidade de Nova Iorque como por ela”, acrescentou.

Nem Beyoncé escapou às “balas” da estrela do rock alternativo, embora atingida com menos impacto. “Gosto da ideia de ela fazer um disco country porque se trata de mulheres negras entrando em espaços onde só as mulheres brancas tinham podido entrar. Adoro o conceito, só não gosto da música dela”, atirou.

Tomás Guimarães, ZAP //

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