António Costa e João Cotrim de Figueiredo confirmaram as visões bem diferentes que PS e Iniciativa Liberal têm para o país em mais um debate da campanha para as legislativas do próximo 30 de Janeiro. Os impostos e a Segurança Social foram os temas centrais.
Cotrim de Figueiredo foi “armado com slides” para o debate, como o próprio admitiu, já que, por várias vezes, se socorreu de papéis para convencer Costa e a audiência das suas argumentações.
“Hoje, vou bater o recorde de slides”, chegou a dizer também o presidente da Iniciativa Liberal (IL). “Ainda bem que não são taxados”, ripostou Costa com ironia.
Cotrim de Figueiredo afirmou a vontade da IL de reduzir as “taxas e taxinhas” que existem em Portugal, defendendo uma taxa única de IRS.
“O PS pretende passar de 7 para 9 escalões. Não há país da União Europeia que tenha 9 escalões. Há um. E há 11 países que têm 1, ou 2, apenas. Onze países. Não é nenhuma bizarria o que estamos a propor”, vincou o líder dos liberais.
Cotrim de Figueiredo ainda explicou que a proposta do seu partido “tem vários níveis de rendimento” e “uma taxa que é única, mas com uma isenção de cerca de 700 euros“, “o que faz com que uma pessoa com 800 euros pague 2,8% de taxa, com 1.200 euros paga 6,9% e 3.600 euros paga 12,3%”. Portanto, “é progressiva” e “constitucional”, salientou.
Para sublinhar as suas ideias, o líder da IL deu o exemplo do “José” que “ganha 800 euros”. Se a sua empresa o aumentar para os 900 euros, “o Estado fica com 47 por cento do aumento”, lamentou, concluindo que “não compensa trabalhar em Portugal”.
“País não se pode lançar em aventuras”
Já Costa optou por puxar pelos méritos do seu Governo, afirmando que “as famílias só em IRS já recuperaram 6,7 mil milhões de euros” desde que o Executivo socialista entrou em funções.
“Isto significa que o país não se pode lançar em aventuras de taxas únicas em que quem ganha 30 mil ou 300 mil paga o mesmo“, vincou o primeiro-ministro em exercício.
Criticando “os que se opõe ao aumento do salário mínimo“, numa farpa à direita, mais a Rio do que ao IL, Costa vincou também que “o grande desafio do país é melhorar o rendimento coletivo”.
Costa também fez questão de salientar o crescimento económico médio do país de 2,8% entre 2016 e 2019, quando nos 15 anos anteriores tinha sido de “0,4 por cento”.
“Se isto não significa termos avançado não sei o que significa virar a página da estagnação”, reforçou, enquanto Cotrim de Figueiredo notava que “há 11 países a crescer mais do que Portugal”.
Mas o líder do PS bateu na mesma tecla, salientando que “as previsões mais conservadoras” apontam para um crescimento de “5,8% este ano”. “É preciso continuar a crescer mais, claro, mas com uma boa receita – com qualificação e inovação”, acrescentou.
A proposta do PS de estudar os quatro dias de trabalho por semana mereceu críticas de Cotrim de Figueiredo que fala de uma ideia “irrealista”, considerando que o número de horas trabalhadas “tem pouco a ver com produtividade”.
O PS “não está a falar de 30 horas de trabalho semanais, mas sim de organização horária“, esclareceu Costa, salientando que “podemos trabalhar quatro dias por semana, mas mais horas em cada dia”.
“Segurança Social investe na Louis Vuitton”
Mas o assunto que desarmou Costa foi a Segurança Social (SS). O primeiro-ministro começou por criticar o modelo de SS que a IL defende, considerando que assenta na ideia de que, “pelo menos metade dos descontos, devem ser atribuídos a um modelo de capitalização, ou seja, devem ser investidos em bolsa“.
“É um modelo semelhante ao que Rui Rio disse que concordava. Ora, esse sistema, deixa completamente desprotegidas as poupanças”, apontou, mais uma vez, com a cabeça no rival do PSD.
E foi aqui que Cotrim de Figueiredo apanhou o primeiro-ministro na curva, lembrando-lhe que o Fundo de Estabilização Financeira da SS “já hoje tem 20% dessa carteira investida na bolsa”, “em empresas como Louis Vuitton ou como a Shell“. “A Segurança Social está a pôr em risco a sustentabilidade?”, questionou o líder da IL.
Cotrim de Figueiredo acrescentou que “o Fundo de Estabilização Financeira da SS vai estar esgotado em 2050” e que “os descontos para a SS são autênticos impostos“, com “as pessoas obrigadas a descontar” sem poderem “ir buscar esse dinheiro em qualquer altura”.
Por isso, notou que “é fundamental começar a transição para pilares de capitalização” num sistema como o que há existe em países como Reino Unido e Suécia.
Estas notícias não são nada tendenciosas.
Costa “apanhado na curva” (mas não diz qua).
Se a segurança social ao investir na Louis Vuiton, é da sua inteira responsabilidade se correr mal. Se fosse o contribuinte a investir em qualquer entidade e corresse mal o CONTRIBUINTE PERDIA TUDO, como aconteceu nos Usa na década de 80.
Os escalões de IRS e os tais países com que compara, são exemplo de países Liberais ???
A maioria dos portugueses, não paga IRS. Com os novos escalões haverá mais gente que passará também a não pagar.
Os que ganham “balúrdios” seriam os únicos beneficiados.
Pergunto: quanto baixaria a receita fiscal ???
Por que é que Cotrim não deixa de pagar o condominio ???
São muito engraçados estes liberais da treta … que não se cansam de reclamar do Estado ajudas na pandemia.
Ok, Sócrates. Vamos pensar no teu caso.
Um ignorante normalmente devia abster.-se de comentar ! A segurança social já investe em bolsa e se perder quem é que tem o problema ? Ou todos através de impostos ou os que descontaram com problemas nas pensões. Então, qual a diferença ? Não há problema na mesma ?
Tire as pálas e logo vê que não é nehuma diferença e que o problema é o mesmo.
É por isto que este país não sai da miséria!
Temos o fado e temos a inveja. País com cultura de inveja onde se preocupam com os que “ganham balúrdios” em vez de os admirar e ter ambição de os ganhar também!
Lá fora, os que ganham balúrdios são admirados!
Cá, continuamos com os fantasmas da esquerda que só veem inimigos em tudo que crie riqueza!
Não, os da treta não são os liberais mas sim o seu padrinho e Cª Lda que nos têm arrastado para a cauda da Europa a todo o vapor. E antes que diga que a culpa foi do Passos Coelho eu lembro-o que foi a herança maldita dos governos socrates, guterres e soares: esses sim é nos deixaram na bancarrota! E o costa para lá nos encaminha, enquanto houver o dinheiro da UE é um rega bofe, quando vier a fatura para pagar é que vão ser elas!
Bem observado…
Uma coisa é ter 20% do valor do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social investido em acções (que em 2020 teve uma rentabilidade líquida de transferência de +4,33%, mas que pode sempre ser suspensa caso o Estado assim o exija) outra bem diferente é os cidadãos ficarem reféns de Fundos Privados que de um momento para o outro podem falir, temos o exemplo dos USA que na crise financeira deixaram milhões de norte americanos na miséria porque foram à falência.
Uma coisa é um privado deixar de pagar por falir, outra coisa é o Estado entrar em Bancarrota por não conseguir assumir os seus compromissos, como aconteceu não há muito tempo.
Qual a diferença ?
Pergunte aos que ficaram sem subsidios de natal e de férias no tempo da troika que eles explicam-lhe uma coisa e outra.
Típico do tuga, calão e invejoso: um gasta como a cigarra e quando não tem, temos todos direitos e não somos animais para morrer à fome e para morar na rua; outros poupam, compram um imóvel para ter melhor rendimento e depois não podem aumentar a renda nem tirar os inquilinos que não pagam, porque são ricos.
Vamos a algum lado assim ?
O provérbio diz que o maior cego é o que não quer ver.
Saúde está um caus
Ter médico de família, foi promessa, conseguir uma consulta requer idas e vindas, e ir para a espera às 7 de manhã. Isto é, se a pessoa está doente, pior fica.
Uma consulta de especialidade, é jogar na roleta.
A educação, o caminho não é o melhor, não interessa ensinar, só interessa que todos passem de ano, quer os que estudam quer os que passeiam os livros.
Quando se diz educação gratuita para todos, é uma miragem.
Tudo isto antes de se ouvir falar na pandemia.
É evidente que as pessoas, quer andar por cá mais algum tempo, pelo que só lhes resta recorrer ao privado.
O Dr.. António Costa quer passar a mensagem de que esta tudo bem, o que infelizmente não é verdade.
O Povo só pode avaliar se é melhor ou pior, as propostas do Dr. Rio, após estas serem implementadas.
Podia falar na agricultura, no ambiente e outros, mas não vale a pena.
Como última nota, porque temos os preços mais elevados nos bens essenciais, como seja a eletricidade, os combustíveis e o gás.
Triste signa a do ZÉ povo.
É o que dá andar a alimentar parasitas aos montes !! Nunca há dinheiro que chegue.
Vamos a um outro grande exemplo que são as vacinas, um pseudo sucesso xuxalista, que assim que saiu o Almirante é o que se vê.
Agora há que vacinar os bois que vão para as mesas de voto,que tem muito risco de ficar contaminados; então é ver bois e vacas com 20 aninhos a serem vacionados.
Os PSP, GNR e Bombeiros não correm riscos nenhuns, podem aguradar pela vez deles; eu por acaso já tenho mais de 55 mas não há vaga para ser vacinado, só se me deslocar para outro concelho porque os bois e as vacas tem prioridade por irem para as mesas de voto ganharem 50 ou mais euros por um dia de trabalhão.
Tenham juízo
É penoso ver um presidente de um partido, como o PSD, apresentar tanta ignorância sobre um negócio onde pretende praticar algumas ações radicais.
Para Primeiro-ministro apresnta ignorância em excesso.
Viu o debate errado…
Para o contabilista Costa quem ganha 30.000 euros e outro 300.000 euros taxados à mesma percentagem paga o mesmo, que maneira tão matreira de iludir parolos!
Exatamente! Aproveita-se da ignorância do povinho
O lider do CDS disse que o BE utiliza crianças a usarem tshirts onde se apela á liberalização do uso da canabis. Será verdade isso? Isso é quase dizer ás crianças que não há problema em usar drogas. Se isso for verdade, o BE deve ser um partido assim muito para o louco, muito hippie.