Costa não foi à entrevista mas estará no recorde (mínimo) de chumbos ao Governo

Olivier Matthys/EPA

António Costa

Primeiro-ministro não apareceu numa entrevista televisiva por motivos de saúde. Mais logo há moção de censura.

António Costa iria estar na televisão na véspera do debate da moção de censura apresentada pelo Chega.

A entrevista na TVI/CNN Portugal estava marcada para a noite passada, de segunda-feira, mas foi adiada.

O primeiro-ministro adiou a conversa devido a um problema de saúde, avançou a própria CNN.

Mesmo com o problema de saúde, António Costa vai estar hoje, terça-feira, no debate da moção de censura apresentada pelo Chega.

O regresso à Assembleia da República está marcado para as 15 horas e já se sabe que a moção será chumbada.

Basta a maioria absoluta do PS votar contra, para inviabilizar a aprovação do documento.

Mas também à direita o Chega não terá o apoio que queria: o PSD vai abster-se. André Ventura, quando entregou entrega da moção de censura no Governo, acusou os sociais democratas de “tibieza, fraqueza e frouxidão”.

Além dos dois maiores partidos, também BE, CDU, PAN e Livre não vão votar a favor da moção censura,

Assim, restam o próprio Chega e a Iniciativa Liberal, que vai votar a favor do documento.

Ou seja, só 20 deputados – de um total de 230 – vão aprovar a moção de censura ao Governo.

Estamos numa fase de recordes… mínimos na democracia em Portugal. 20 votos a favor nesta moção e na anterior (da IL, no início deste ano) e apenas 8 na moção do Chega do ano passado.

São as três votações mais fracas de sempre desde o 25 de Abril, contabiliza o Jornal de Negócios.

Nunca houve tão poucos deputados a favor de moções de censura ao Governo.

Em todas as moções de censura apresentadas na Assembleia da República, ao longo de quase 50 anos, só uma conseguiu o que queria: em 1987 o Governo de Cavaco Silva caiu – mas conseguiu maioria absoluta nas eleições seguintes.

ZAP //

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