A coroa britânica poderá perder até 21,7 milhões de dólares em receitas turísticas devido à pandemia do novo coronavírus, segundo estimativas avançadas esta semana pela revista norte-americana Neewsweek.
Este “rombo” nos cofres da monarquia britânica está diretamente relacionado com o facto de os palácios do Reino Unido terem fechado por causa da covid-19, doença que matou pelo menos 323.370 pessoas e infetou mais de 4,9 milhões em todo o mundo
Os funcionários da coroa já foram avisados que se avizinham “tempos muito difíceis, uma vez que as férias de verão no Reino Unido deverão ser canceladas, travando voos e o turismo, segundo um memorando interno a que o jornal britânico Sun teve acesso.
Os próprios cidadãos britânicos também não poderão visitar pontos icónicos, como oPalácio de Buckingham, a residência da rainha em Londres, ou o Castelo de Windsor, onde Meghan Markle e o príncipe Harry se casaram há dois anos.
A pandemia obrigou ao distanciamento social que, por sua vez, forçou o encerramento de várias residências reais que anualmente geram milhões para as finanças da família real britânica e das suas centenas de funcionários.
Os compromisso públicos da Rainha Isabel II, que integra o grupo de risco da pandemia, estão também em suspenso, uma vez que exigem a sua presença.
A pandemia do novo coronavírus já matou pelo menos 323.370 pessoas e infetou mais de 4,9 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, às 11:00 desta quarta-feira, baseado em dados oficiais.
Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 91.938 óbitos em 1.528.661 casos. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido, com 35.341 mortes para 248.818 casos, Itália com 32.169 mortes (226.699 casos), França com 28.022 mortes (180.809 casos) e Espanha com 27.778 óbitos (232.037 casos).