A líder de um culto religioso sul-coreano foi condenada a seis anos de prisão por fazer reféns cerca de 400 seguidores nas Ilhas Fiji e de os submeter a violência e abuso. Shin Ok-ju, também conhecida como “Reverenda Ester”, fundou a Igreja da Estrada da Graça em 2002 e liderava o culto desde então.
Shin Ok-ju alertava para os perigos de uma guerra iminente, fome e desastres naturais, tendo convencido os seus seguidores a mudarem-se para o país insular do Pacífico Sul para sobreviver. Nas Fiji, os seguidores ficaram sem os seus passaportes e alguns foram sujeitos a violentos espancamentos, revelou esta sexta-feira o Expresso.
Em julho do ano passado, a líder do culto foi presa depois de voar para Seul sob acusações de confinamento forçado e agressão física. Três dos seus seguidores também foram detidos. Em seguida, as autoridades repatriaram os restantes seguidores das Fiji, onde muitos se encontravam presos sem documentos.
Na segunda-feira, um tribunal sul-coreano considerou Shin Ok-ju culpada de nove crimes. “A arguida cometeu não apenas agressão e prisão mas também fraude, abuso de crianças e ordenou negligência infantil”, referiu o juiz responsável pelo caso, num documento da sentença a que a CNN teve acesso.
“Além dos sofrimentos listados na acusação, as vítimas perderam as suas famílias e sofreram traumas. As vítimas infantis ficaram privadas de educação e cuidados desde muito cedo e também de um crescimento e desenvolvimento pessoal adequados”, acrescentou o juiz.
E acrescentou: Shin Ok-ju doutrinou os seus seguidores e ordenou que usassem as suas poupanças para se mudarem para as Fiji, descrevendo-as como “a única terra paradisíaca mencionada na Bíblia”, onde eles poderiam evitar “a Grande Tribulação”.
Nos sermões, a líder do culto mostrava vídeos de terramotos e fome, repetindo que havia encontrado um “reino de mil anos” onde poderiam viver na eternidade. Segundo a sentença, Shin Ok-ju também disse aos seguidores que teriam de pagar vistos no valor de 30 milhões de won sul-coreanos (mais de 22 mil euros) por pessoa.
No ano passado, antigos membros do culto disseram à CNN que eram submetidos a espancamentos públicos, conhecidos como “debulha”. Isto envolvia ser esbofeteado e agredido como uma alegada forma de arrependimento, de acordo com a interpretação que Shin Ok-ju fazia da Bíblia.
Fanática religiosa, diabólica, filha do diabo!!! Deus não tem nada com este comportamento desta mulher que diz ser líder de uma igreja, mas é líder é de uma seita. Igreja não é isto!!!!
Pois claro!… quando corre bem, foi Deus; quando corre mal, Deus não tem nada a ver!…
Enfim… enquanto Deus não aparecer e continuar a haver intermediários, isto vai continuar a acontecer!…