Os responsáveis pela delegação da Coreia do Norte nos Jogos Olímpicos confiscaram aos seus atletas os smartphones Galaxy S7 Edge que a Samsung tinha oferecido a todos os participantes nas Olimpíadas.
A Samsung lançou uma edição especial do Galaxy S7 Edge, com apenas 11.200 unidades numeradas, para oferecer a todos os atletas participantes nos Jogos Olímpicos de 2016.
A notícia foi recebida com agrado na Aldeia olímpica, mas aparentemente oa atletas da Coeria do Norte não vão poder desfrutar do presente.
As unidades especiais do S7 Edge foram distribuídas a todos os atletas durante a cerimónia de abertura dos Jogos, mas os smartphones destinados aos 31 atletas norte-coreanos, entregues à sua delegação, foram confiscados.
Qualquer atleta que não tivesse recebido o seu aparelho pode deslocar-se ir a um gabinete da Samsung na Aldeia Olímpica e pedir o seu exemplar do modelo, mas a delegação norte-coreana proibiu os seus atletas de receber quaisquer ofertas durante os jogos.
Como se confiscar os aparelhos não fosse suficiente, o mesmo portal asiático afirma que a delegação do país não devolveu nenhuma das unidades oferecidas aos atletas, nem deu qualquer uma explicação acerca do destino dos dispositivos.
Tradicionalmente, o responsável com maior posição hierárquica numa delegação é o encarregado de ir aos escritórios das patrocinadoras e recolher tudo o que as marcas oferecem aos atletas.
No caso da Coreia do Norte, segundo a Samsung, o responsável pela tarefa, Yoon Sungbum, foi ao escritório da empresa e levantou todos os aparelhos – mas os mesmos acabaram por não ser entregues aos atletas na cerimónia de abertura.
Na Coreia do Norte, como numa certa exploração agrícola orwelliana, ninguém tem direito a presentes – excepto os que têm.
Não é a primeira vez que a Coreia do Norte é motivo de notícia por controlar agressivamente os seus cidadãos, estejam eles dentro ou fora do território norte-coreano.
Quando questionada sobre os presentes que recebeu dos patrocinadores dos Jogos, a atleta norte-coreana Kim Song I apenas acenou com a cabeça num sinal positivo e deixou o estádio onde na passada terça-feira derrotou Yu Mengyu, de Singapura.
Se a pressão sobre os cidadãos já é grande, o controle sobre os atletas que se encontram no estrangeiro em eventos como os Jogos Olímpicos é ainda maior.
Há mesmo quem receie que Hong Un Jong, que tirou uma selfie com a sul-coreana Lee Eun Ju, seja punida pela “falha de protocolo”.
A Coreia do Norte está presente nos Jogos Olímpicos desde 1972, mas boicotou os jogos de 1984, em Los Angeles, e recusou-se a participar dos jogos de 1988, realizados na capital da Coreia do Sul, Seul.
Embora não haja um conflito armado entre as Coreia do Sul e a Coreia do Norte, as duas nações asiáticas estão ainda tecnicamente em guerra.
O armistício assinado pelos dois países em 1945 não é um tratado de paz entre as duas nações, apenas um acordo que divide a península coreana ao meio, para evitar que uma das nações avance sobre sua rival causando o regresso do conflito armado.
ZAP / Canaltech
Rio 2016
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A Coreia do Norte é mesmo um país de ATRASADOS / DESIQUILIBRADOS mentais é uma autentica deficiência juvenil em velhos PARIAS.
E tu estavas lá tão bem!….
Maus ! Mesmo maus!
Esquerda mas mais BE e PCP
Viva a liberdade de ser ignorante e estúpido!…
O comunismo no seu melhor, tudo é confiscado desde a mentalidade aos bens materiais!
Uma medida Socialista, bem ao gosto de António Costa !
António Costa não retiraria os smartphones, mas aplicaria uma taxa a todos os proprietários destes luxos … (sinais exteriores de riqueza!).
Se até o Sol e as Vistas já pagam.
Lá vêm os idiotas do costume misturar as coisas. Não podem ouvir falar em coreia nem venezuela nem em comunismo, pasme-se… Fazem logo comparações com a nossa política. Tristes estes atrasadinhos.