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A sua bicicleta “normal” pode ser eléctrica (mas há cuidados a ter)

(dr) PI-POP

Bicicleta eléctrica

kits pensados precisamente para essa conversão. Um motor pode ficar bem mais barato do que uma bicicleta eléctrica – mas nem sempre encaixa.

Numa era de mobilidade sustentável, numa fase em que se fala tanto sobre veículos eléctricos, o tema central é o carro. Mas a bicicleta eléctrica tem cada vez mais adeptos.

Primeiro problema para quem quer essa inovação: o preço. Tal como acontece nas quatro rodas, claro.

Segundo problema: “Já tenho uma bicicleta há anos, está boa. Não quero desfazer-me dela” – e não é preciso.

A bicicleta actual, convencional, pode ser transformada numa bicicleta eléctrica. E há várias formas de fazer essa conversão, destaca o portal Bike Radar.

Há diversos kits de conversão; cada vez mais e cada vez mais fáceis de instalar, embora sejam cada vez mais completos. Chegam com motor, bateria e os acessórios necessários, como dispositivos de controlo ou sensores.

modelos mais conhecidos como da Swytch – que é o mais leve de todos, pesando apenas 3 quilos. Converte qualquer bicicleta numa eléctrica, segundo a empresa – mas não é compatível com todos os eixos e, noutro modelo, o motor não é compatível com rodas inferiores a 26 polegadas.

Há também modelos conhecidos da Skarper (fácil de ser instalado mas caro) ou da Cytronex (com melhor sensor, mas com menos informação disponível no ecrã).

Independentemente da marca escolhida, há várias formas de “electrificar” a sua bicicleta: motor na roda (uma ou outra), motor por cima da roda de trás que seja accionado por fricção, ligar uma unidade ao suporte inferior, ou até esconder um motor no espigão do selim.

Há pessoas “engenhocas” que colocam kits do género à venda na internet, com preços próximos 200 euros – mas levantam dúvidas e serão nomes desconhecidos para a maioria dos interessados.

Além disso, é preciso que o comprador também seja um “MacGyver”. Ou que conheça alguém que seja um “artista”. Porque é preciso saber montar sozinho.

Seja qual for a escolha, é preciso ter em conta vários aspectos.

Primeiro, o óbvio: ter a certeza de que o sistema se adapta à bicicleta. Há tamanhos a rever, pode haver cesta ou cadeira de criança atrás… Pode não encaixar.

Segundo: o preço. Como já referimos, um pacote destes não é barato, por norma.

Terceiro: questões legais. Um sistema controlado por um acelerador (ou twist-and-go) passa a ser um motociclo eléctrico e não bicicleta eléctrica. Ou seja, passa a exigir imposto e seguro. E a potência contínua do motor, normalmente, não pode ultrapassar 250 watts.

Quarto: o desempenho da bicicleta pode ser diferente. É preciso novo processo de adaptação, sobretudo porque o peso mudou.

ZAP //

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