Robert Strayer apelou à cautela na escolha dos fornecedores para as infraestruturas da rede 5G e admitiu que os Estados Unidos podem reavaliar a partilha de informação com os países aliados, nomeadamente na NATO, se a opção for pela Huawei.
Robert Strayer, vice-secretário de Estado adjunto do Departamento de Estado para a Comunicação Cibernética e Internacional e para a Política de Tecnologia de Informação, está em Lisboa para defender a sua posição sobre os fornecedores elegíveis para a quinta geração.
Segundo o Expresso, os Estados Unidos querem ver a Huawei afastada das infraestruturas, por temerem que “o risco de um potencial ciberataque aumente” em plataformas de telecomunicações. Aliás, é esta a mensagem que Strayer vem transmitir às autoridades portuguesas, uma vez que Portugal tem afirmado que seguirá o que for decidido pela União Europeia.
O objetivo desta visita é sensibilizar Portugal para o facto de a quinta geração (5G) ser a infraestrutura de telecomunicações do futuro, cujo impacto ao nível da segurança é enorme. “Estamos muito preocupados. Os países têm de escolher fornecedores confiáveis.”
O governante norte-americano aponta o dedo à China, assegurando que é um país governado pelo partido comunista e que poderá “exigir” à Huawei, ou a outro fornecedor, que comprometa os níveis de segurança no acesso a informação e infraestruturas críticas que possam ir contra os países onde elas estão instaladas.
“Não há forma de mitigar estes riscos a ser optar por fornecedores confiáveis”, disse, sublinhando as virtudes dos fornecedores Nokia, Ericsson e Samsung.
“Estamos numa fase inicial do desenvolvimento da tecnologia. Os países não precisam de correr para tomar uma decisão. Estamos a encorajar os países a terem em atenção as questões de segurança, e não apenas à economia”, afirmou.
Há já um ano e meio que os Estados Unidos andam a sensibilizar os governos europeus para a necessidade de afastar a Huawei como fornecedora das infraestruturas críticas do 5G. Em Portugal, o leilão para a atribuição das licenças arranca em abril.
Tentativa desenvergonhada de bulling, porque as empresas americanas não conseguem competir com as empresas chinesas neste domínio. Ficaram para trás.
Para um país que espiou todo o mundo com o “echelon” não controlar o 5G é realmente um problema de segurança mas só para os EUA.
As empresas Americanas não conseguem competir? Deve ser por isso que os EUA têm a rede 5G mais rápida do mundo! Já agora, na própria notícia se lê que este senhor sugeriu a Nokia, Ericsson ou Samsung, não me consta que sejam empresas Americanas.
Queriam preços baixos para serem concorrenciais a todos os níveis, entregaram o ouro ao bandido, agora sofram as consequências.
Terá o snr. Tramp moral para exigir o que quer que seja?
Haja seriedade.