Pensar antes de falar e compreender porque surgiu essa raiva são dois dos conselhos para controlar os momentos de maior irritação.
Raiva. Ira. Irritação. Fúria. Quem nunca sentiu? Quem nunca demonstrou?
A reacção emocional a algo que consideramos negativo para nós origina gritos, palavras e frases ofensivas, aumento da pressão, trincar a mão, puxar pelo cabelo…
É uma resposta natural, é um sistema que é activado, mas pode ser perigoso até para a saúde a longo prazo: liberta grandes quantidades de cortisol e adrenalina na corrente sanguínea – que pode interferir na capacidade de o corpo de se curar.
E há uma possível consequência mais óbvia e a curto prazo: um mau-humor constante pode originar solidão.
Por isso, muitas vezes é melhor combater, gerir, esses momentos de raiva. O portal Business Insider cita 10 conselhos da Associação Americana de Psicologia e da Mayo Clinic.
O primeiro é básico: pensar antes de falar. Reduzir o tom, a velocidade, pensar nas respostas. Se for preciso, demorar minutos para responder ou fazer algo. Escutar com atenção a outra pessoa também é um bom caminho.
O segundo conselho é exprimir as críticas mas sem acusar directamente. Explicarmos bem as nossas ideias, sim, mostrar a nossa perspectiva, mas sem ofender, sem confrontar, sem ferir. Sem “atacar”.
Perceber a origem da raiva é essencial. O que está realmente por detrás dessas reacções?
Podemos também mudar a estrutura das nossas próprias expressões e pensamentos. Mudar a forma de pensar; deixar o exagero e o drama constantes. Nada é o “fim do mundo”.
O quinto conselho é optar por técnicas de relaxamento. E há estratégias bem simples para isso. Desde que sejam frequentes.
Realizar exercício físico também está na lista. Ajuda a reduzir o stress – embora nem todos concordem.
Dedicar tempo a nós. Uns momentos só nossos, tranquilos, ou com algo que gostamos realmente de fazer. Muitas vezes é o ambiente à nossa volta que origina a nossa raiva. Ficando sozinhos…
Focar nas soluções. Pensar logo na solução do problema em causa, em vez de prolongar as queixas.
Rir é o melhor remédio: utilizar o humor pode ser precisamente uma dessas soluções. Alegra, desvia o foco.
Por fim, o básico: procurar ajuda, se o cenário se justificar.