Governo de Luís Montenegro entra em ação em abril com margem para aumento da despesa e três prioridades imediatas. Já há potenciais futuros ministros indicados.
Com o país a apresentar um excedente orçamental em janeiro, o governo de Luís Montenegro, prestes a tomar posse em meados de abril, vai ter margem para aumentar a despesa pública ainda este ano, e já terá delineadas as áreas que merecem intervenção prioritária.
As previsões são otimistas quanto à capacidade do Estado em suportar um incremento da despesa e do investimento público de forma controlada, focando-se no suplemento de missão das forças de segurança, na devolução do tempo de serviço aos professores, e num plano de emergência na saúde.
Já há, também, alguns nomes indicados para os potenciais futuros ministros.
Hugo Soares é indicado para Assuntos Parlamentares, Joaquim Miranda Sarmento para as Finanças, o líder do CDS Nuno Melo para Administração Interna, Alexandre Homem Cristo para a Educação e José Matos Correia para a Defesa são os nomes que o Correio da Manhã apurou como figuras apontadas para liderar os ministérios estratégicos.
As 3 prioridades de Montenegro
Na segurança, Montenegro compromete-se a negociar com as forças policiais para alcançar um acordo sobre o suplemento de missão, seguindo o precedente estabelecido para a Polícia Judiciária e os serviços de informações.
A educação vê-se igualmente privilegiada com a promessa da devolução do tempo de serviço aos professores, um processo que tem vindo a desenrolar-se ao longo de cinco anos com um investimento anual previsto de 60 milhões de euros.
A Saúde é destacada como uma área de intervenção urgente, com o anúncio de um plano de emergência para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) a ser implementado até ao final de 2025 de forma a melhorar o acesso aos cuidados de saúde.
se devolver o tempo de serviço aos professores que não se esqueça que o estado tem muitos mais funcionários que, por analogia, também devem ver ser-lhes devolvido esse tempo de serviço. Não podem ser uns “filhos da mãe” e outros “filhos da pu…”
Quem escreveu os dois primeiros parágrafos?
E também há que devolver aos restantes portugueses, as casas que perderam para os bancos, os empregos que perderam e aos empresários as respetivas empresas que faliram. Porque é que só os funcionários públicos é que não podem ficar prejudicados?