Um novo estudo americano descobriu que homens que fumam canábis todos os dias durante uma década podem ter um risco 36% maior de desenvolver cancro do testículo.
Isto não significa que um em cada três fumadores ávidos de canábis vão desenvolver cancro, mas sim que o risco de desenvolver a doença é três vezes maior em cada indivíduo. Um artigo sobre o estudo foi publicado no mês passado na revista científica JAMA Network Open.
Os investigadores da Universidade Brown, da Universidade da Califórnia e do Memorial Sloan Kettering Cancer Center recorreram a 25 estudos sobre o assunto, que ao todo compreenderam 50 anos de dados recolhidos.
Infelizmente, as metodologias dessas investigações eram todas diferentes, o que impediu a equipa de cientistas de retirar melhores conclusões. De qualquer forma, a associação encontrada não é causal, ou seja, não podemos dizer que o canábis causa cancro, pelo menos por enquanto.
De qualquer forma, o risco de desenvolver cancro testicular não deve preocupar muito as pessoas, uma vez que é preciso ser um utilizador muito frequente e de longa data da droga para verificar estes efeitos.
Vale a pena realçar que não conhecemos totalmente os impactos do canábis na saúde, e os cientistas não gostariam que as pessoas assumissem que a droga não tem consequências.
“Detestaria que as pessoas interpretassem isso [o uso medicinal do canábis] como significado de que o uso do canábis é completamente seguro. O facto é que não sabemos muito sobre o impacto do seu uso recorrente, do uso numa idade muito jovem ou sobre o uso de canábis que não seja fumado”, disse a investigadora Deborah Korenstein, do Memorial Sloan Kettering Cancer Center.
ZAP // HypeScience
O que a ciência está a fazer é a esconder-se por trás do ‘método científico’, de uma forma desproporcionalmente ortodoxa, para não ser forçada a dar respostas objectivas sobre questões que são de um foro que ultrapassa a própria ciência.
Isso não significa que a ‘ciência’ possa obter impunidade e se recusar a dar repostas àquilo a que já teve acesso e tempo para estudar, e que, inclusivamente, já o fez.
O que a ‘ciência’ não quer fazer neste momento é ser forçada a divulgar resultados que respondem às questões que se colocam mas com respostas que não são condizentes com a percepção e o preconceito social, que também existe na própria comunidade científica.
Ou seja, mesmo que os cientistas que estudam estes assuntos conseguissem obter resultados irrefutáveis de estudos que provassem que o consumo de canábis não só é inócuo, em termos de impacto na saúde, mas, ainda por cima, benéfico para varias condições de saúde, estes ficariam mesmo assim relutantes em afirmar a validade desses resultados porque as verdadeiras razões para toda esta controvérsia são as razões de preconceito generalizado da sociedade em relação ao consumo do canábis.
Como dizia [alguém]:
– Não basta ter razão
A ciência não faz (nem deixa de fazer) nada!!
tb poderiam concluir que os homens que bebem todos os dias água têm mais possibilidade de contrair a doença.
enfim, estudos da treta…presumo que patrocinados pela bigpharma, não lhes dá jeito nenhum não controlarem uma planta entre muitas outras com tantos benefícios para a humanidade, como tal há que diabolizar a coisa.
Maconha faz mal a saúde e pronto! Mas posso dar meu parecer científico sobre o assunto, já que sou formado em Biologia, Biomedicina e com especialização em Botânica e plantas medicinais, minha formação, pelas Universidades Google e YouTube me permite dar esse parecer!