Assalto aconteceu na madrugada de sábado, com o cônsul, a sua família e funcionários da residência a serem feitos reféns durante algumas horas.
Luiz Gaspar da Silva, cônsul-geral de Portugal no Rio de Janeiro, foram vítimas de um assalto, na sua residência oficial, o que o terá deixado, e à respetiva família, traumatizados. De acordo com esclarecimentos adicionais feitos nas últimas horas pelo vice-cônsul, o evento não resultou em danos físico.
“Estão fisicamente bem, obviamente bastante traumatizados, como todos estaríamos, mas estão bem. Está tudo bem com a família do cônsul e não há o que reportar, quer com a família do cônsul quer com os funcionários”, acrescentou o diplomata.
O assalto terá ocorrido às 2h da manhã de sábado, 5h em Lisboa, com a família e os funcionários a serem surpreendidos pelos assaltantes. Durante o tempo em que os criminosos permaneceram na residência, terão feito o cônsul-português, a respetiva família e funcionários reféns.
Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros, revelou que do assalto. No assalto “não houve nem exercício de violência, nem feridos, mas foram furtados vários bens pessoais.
De acordo com informações transmitidas por testemunhas aos agentes da polícia, os assaltantes estavam armados e aparentemente desconheciam que a residência se tratava de um consulado – achavam tratar-se de uma mera mansão.
Flávio Martins, presidente do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) e residente no Rio de Janeiro, lamentou o crime ocorrido no bairro de Botafogo e diz espera que as consequências psicológicas não causem um “dano muito grande” aos envolvidos.
“Todos estamos solidários e esperamos que isso não lhes cause um dano muito grande, no sentido psicológico, e que saibam que o Rio de Janeiro é uma cidade boa e acolhedora, apesar de ter todas essas questões que talvez existam em todas as grandes cidades, mas que no Rio de Janeiro acabam por acontecer mais vezes“, afirmou.
Apesar de não ter muitos detalhes do que aconteceu durante o assalto, Flávio Martins sabe que os assaltantes imobilizaram os seguranças e, consequentemente, conseguiram entrar na residência “e ficaram ali horas, à procura de objetos valiosos que pudessem levar”, “prenderam o cônsul e a família num quarto durante algum tempo, havendo, portanto, uma situação de tortura psicológica”, que “poderia ter terminado até pior“.