As autoridades da Suíça encerraram na última quarta-feira a investigação de um caso que chocou o país, em que quatro pessoas de uma mesma família morreram.
Os investigadores concluíram que as mortes foram planeadas e executadas pelos adultos da família, sem qualquer intervenção externa.
Os quatro integrantes da família morreram a 24 de março do ano passado em Montreux.
Uma menina de oito anos, um menino de 15 anos, o pai, a mãe e a irmã gémea da mãe caíram do apartamento do sétimo andar. Apenas o rapaz sobreviveu, tendo ficado em coma durante algum tempo, mas já recuperou dos ferimentos graves. Diz que não se lembra dos eventos daquele dia, segundo os investigadores.
As evidências forenses não revelaram sinais de agressões antes das mortes, e as autópsias não mostraram vestígios de drogas.
Após um ano de investigação, as autoridades suíças agora dizem que a mãe da família e sua irmã estavam fortemente envolvidas em teorias de conspiração.
Há dois anos, a família havia mudou-se de França para a Suíça.
Após as mortes, a polícia encontrou o apartamento cheio de alimentos, remédios e materiais de higiene, cuidadosamente guardados e organizados. A família raramente saía e as crianças eram educadas em casa.
As duas mulheres tinham uma profunda desconfiança do governo e das autoridades locais, dizem os investigadores, e criaram as crianças para acreditar que o mundo externo era um lugar hostil.
A pandemia de covid-19 e a invasão da Ucrânia pela Rússia serviram para fortalecer ainda mais as suas convicções.
As buscas no apartamento e a análise dos aparelhos eletrónicos da família revelaram que o suicídio coletivo foi cuidadosamente planeado e até ensaiado.
Os adultos aparentemente esperavam, diz o relatório da polícia, o momento certo para partir para o que acreditavam ser um “mundo melhor”.
O que parece ter desencadeado a decisão foi uma visita da polícia de Montreux para averiguar o bem-estar da família.
Os polícias passaram na casa da família na mesma manhã do suicídio para pedir ao pai que fosse a uma reunião com as autoridades locais de educação para discutir a educação domiciliar de seu filho, depois de a família ter deixado de responder a diversas cartas.
A família não deixou a polícia entrar em casa e matou-se minutos depois.
Na terça-feira, as autoridades suíças fizeram um apelo para que se respeite a privacidade do jovem que sobreviveu.
ZAP // BBC
Tantos esquizofrénicos juntos é mesmo uma chance em muitos milhões.
Quase se parece com a história do culto de Jonestown. Em que Jim Jones convenceu 900 pessoas a cometerem um suicídio coletivo para ir para “um mundo melhor”. Que horror! Ainda hoje essa história me dá arrepios…
É verdade. Pior só mesmo os que cometem suicídios porque acreditam que têm 70 virgens à espera e os outros que não se matam mas se guiam por instituições endinheiradas que pregam a pobreza e possuem na suas fileiras um vasto rol de pedófilos.
Alucinados do Chega da França/Suíça!…