O Aliança já anunciou os nomes que compõem os três órgãos transitórios: o Conselho Político Estratégico, a Comissão Instaladora Nacional e a Comissão Organizadora do Congresso.
Foi através de o Facebook que o Aliança anunciou os nomes que compõem os órgãos transitórios do partido. Segundo o Jornal i, o Conselho Político Estratégico, a Comissão Instaladora Nacional e a Comissão Organizadora do Congresso vão estar no comando até à realização do primeiro congresso do Aliança, marcado para os dias 9 e 10 de fevereiro.
Destes três órgão vão fazer parte vários ex-militantes do PSD, como, aliás, Pedro Santana Lopes já havia adiantado. Mas não só: no total de 38 nomes anunciados há figuras do CDS, do Partido Popular Monárquico e caras conhecidas do antigo primeiro-ministro dos tempos na Santa Casa da Misericórdia.
Dos ex-sociais-democratas, António Martins da Cruz é o nome mais sonante e irá ocupar o cargo de presidente do Conselho Político Estratégico. Martins da Cruz, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, desfilou-se do PSD no final se setembro, altura em que enviou uma carta ao partido onde deixava várias críticas à direção de Rui Rio.
Na mesma altura, Luís Cirilo, antigo deputado e secretário-geral adjunto do PSD, também deixou o partido em divergência com o “posicionamento autoritário perante militantes que se exprimem em liberdade”. Agora, o seu destino passa por ser o número dois da Comissão Instaladora Nacional da Aliança, atrás de Santana Lopes.
Também da Comissão Instaladora Nacional fará parte Carlos Pinto, ex-deputado e antigo autarca social-democrata da Covilhã, que é, assim, o terceiro nome. Mais abaixo, em sétimo lugar, surge aparece João Pessoa e Costa, o ex-membro da Assembleia de Freguesia de Alvalade que em agosto se desfiliou do PSD para acompanhar Santana.
Em oitavo lugar, avança o Jornal i, está Alexandre Poço, que foi deputado pelo PSD entre 2005 e 2009.
Mas o Aliança não é só feito de antigos sociais democratas, pelo que Santana foi também buscar alguns nomes ao CDS: é o caso de Margarida Netto, ex-deputada centrista que surge agora em décimo lugar da Comissão Política Nacional.
Do Partido Popular Monárquico, o advogado Pedro Quartin Graça foi escolhido para número dois do Conselho Político Estratégico. Já entre os nomes independentes, destaca-se Tiago Sousa Dias, o especialista em Assuntos Europeus que em agosto escreveu uma crónica no Público intitulado “Onde cabe o partido Aliança na Europa?”.
Da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Paulo Bento, ex-assessor da instituição, foi o escolhido para presidir à Comissão Organizadora do Congresso, e Ricardo Alves Gomes, que até maio era administrador da Santa Casa, ocupa o quinto lugar da Comissão Instaladora Nacional.
Partido social Lobista. Força Santana
Percebe-se bem que este é mais um devaneio de que Santana Lopes precisa urgentemente para se sentir amado. Tem todo o direito de procurar satisfazer as suas ambições pessoais. Mas poderia começar por evitar nomes como Martins da Cruz, cujo prestígio e qualidade política são, digamos…, muito “voláteis” (isto, se quisermos ser simpáticos…).
Isto vai ser um Partido a disputar lugares ao CDS! O PSD actual deve dispensar e muito bem todos os “articulistas” que queriam um lugarzinho ao Sol na AR na próxima Legislatura. Vale mais poucos e bons do que muitos e fracos com aconteceu com PPC. O PSD foi, é e será sempre um Partido do Centro Esquerda! Todos aqueles que o queriam de direita juntem-se ao novo Partido ou então CDS. A palavra Democracia não é para todos, mas sim para quem está atento aos números. O HOMEM ganhou no Congresso e logo os “pseudos ” tentam minar e procurar deitar abaixo o eleito Presidente. Tenham coragem senhores deputados, DEMITAM-SE! “Roma e Pavia não se fez num dia”! Houve uns que destruíram o País, mas, outros houve que destruíram o Partido! O maior Partido das Autárquicas quase desapareceu do mapa!! Tenham Vergonha!!
Grande texto mas, e como dizia o meu saudoso avô materno, muita e muita parra mas pouquíssima uva! Bom fim-de-semana!
O que isto tem de positivo é que Portugal consegue assim fortalecer o centrão político. Numa altura em que a Europa anda voltada aos extremismos irracionais, haja algo de positivo neste país! O PSD de Rui Rio deveria juntar-se ao PS e fazer o “Partido Social”.
Obrigado ò Santana, por levares os neoliberais do PSD para um partido nulo onde não conseguem ter expressão para afectar nada nem ninguém.