Um condutor da Cruz Vermelha Portuguesa, da delegação da Carapinheira, Montemor-o-Velho, está suspenso de funções depois de ter sido interveniente num acidente de viação e ter acusado uma taxa “muito próxima dos três gramas de álcool por litro de sangue”, referiu a PSP.
O condutor tinha uma taxa de alcoolemia muito acima dos 0,2 gramas por litro, considerada crime para quem conduz veículos prioritários, avançou o Correio da Manhã esta terça-feira.
Segundo o jornal diário, o valor não consta do auto de ocorrência e o condutor não foi detido, uma vez que foi pedida uma contraprova, pelo que o funcionário da Cruz Vermelha foi conduzido ao hospital para recolha de sangue. O resultado ainda não é conhecido. “Será essa a taxa que irá prevalecer no relatório do acidente”, esclareceu a PSP.
O acidente que envolveu a ambulância e um carro aconteceu às 18:30 do passado sábado, na zona do Ingonte, nos arredores de Coimbra, não causando feridos nem danos avultados nas viaturas.
Nenhum dos responsáveis da delegação da Carapinheira da Cruz Vermelha se mostrou disponível para esclarecer o caso, no entanto, publicaram na página do Facebook da instituição um comunicado em que consideram o “acontecimento deplorável e de má conduta por parte de um dos seus colaboradores”.
Na publicação é referido “que o elemento em causa estava sozinho e não se encontrava a efetuar serviço, no transporte de doentes não urgentes ou emergência”. A delegação da Carapinheira da Cruz Vermelha adiantou que o condutor foi suspenso e que lhe foi aberto um processo disciplinar.
Mas esta está longe de ser a taxa mais alta de alcoolemia, notou o Correio da Manhã. Em junho de 2000, um condutor foi apanhado com uma taxa de 7,84 gramas por litro. O recorde foi batido em novembro de 2004, por um condutor de Vila do Conde que acusou 9,42 gramas por litro após despiste.
Situações que envolvem consumo elevado de álcool acontecem também entre agentes das autoridades. Na noite do dia 25 de abril, dois elementos de uma patrulha da GNR de Paio Pires, Seixal, foram apanhados por um superior com 1,3 e 2,0 gramas por litro. Tinham sido chamados para um acidente de viação.
Foi em 1974 que o galês Parry Jones idealizou o atual aparelho para medir o nível de álcool no sangue, uma versão moderna do método inventado por Robert Brokenstein em 1954.
Comecem a fazer testes de surpresa e vão ver que vão ter surpresas
Caro ZAP
Não consigo compreender a seguinte frase!!!
“…que o elemento em causa estava sozinho e não se encontrava a efetuar serviço, no transporte de doentes não urgentes ou emergência”
Então o homem é apanhado com 3,0 gramas de álcool por litro de sangue e os amigos ainda dizem que ele ia sozinho!??! Ia acompanhado e bem acompanhado…
Coitado, provavelmente ele até se dirigia ao hospital… para ser socorrido!