Concluídos dois terços da busca submarina pelo avião da Malaysia Airlines

Devon Dow / U.S. Pacific Fleet

-

Mais de dois terços da área definida para a busca submarina pelo avião da Malaysia Airlines, desaparecido no início de março, já foram rastreados, sem que tenha sido detetado qualquer sinal da aeronave.

O minissubmarino Bluefin-21 completou, esta manhã, a sua oitava missão, centrada num raio de dez quilómetros quadrados, onde foi detetado um sinal acústico passível de ser emitido por uma das caixas negras do avião, explicou o centro de coordenação das operações num comunicado citado esta segunda-feira pelas agências internacionais.

Com capacidade de mergulhar até 4.500 metros de profundidade, o Bluefin-21 utiliza um sonar para criar uma imagem do fundo do mar, a qual será depois analisada por vários especialistas.

O ministro dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, indicou que a missão de rastreio da zona onde se acredita que o avião da Malásia se poderá ter despenhado deverá ser concluída esta semana.

De acordo com o jornal The Malaysian Insider, o Governo da Malásia já contactou duas empresas que se dedicam à procura de objetos no fundo do mar com vista a iniciar uma eventual nova fase de buscas.

No domingo, dez aviões militares e 11 navios cartografaram uma zona ampliada até aos 49.491 quilómetros quadrados, dividida em três áreas, situada a cerca de 1.741 quilómetros a noroeste de Perth, em missões de rastreio visual de busca por partes da fuselagem do avião.

O Boeing 777 da Malaysia Airlines, que transportava 239 pessoas a bordo, descolou de Kuala Lumpur na madrugada de 8 de março rumo a Pequim, mas nessa manhã desapareceu dos radares numa ação deliberada de quem se encontrava aos comandos do aparelho, que não emitiu qualquer sinal de alerta ou de emergência.

Após terem sido desligados os aparelhos de identificação e localização do avião, este mudou de rota em sentido contrário tendo, segundo os especialistas que estudaram os dados recolhidos pelos sinais emitidos pelos motores, caído no oceano Índico.

/Lusa

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.