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Há menos crianças portuguesas a brincar com tecnologia

Como brincam as crianças em Portugal? Estudo responde. Maioria dos pais também brinca – mas quanto tempo…?

A forma como as crianças brincam é um assunto muito comentado entre pais, educadores, estudiosos.

Na próxima quinta-feira esse será o foco numa conferência que se vai centrar nas perguntas: como brincam hoje as crianças em Portugal? Quanto tempo por dia brincam as crianças? Com quem e onde brincam?

Já foi feito um estudo sobre esse assunto, a terceira edição de “Portugal a Brincar”.

É um inquérito a mais de 1.600 famílias com crianças até aos 10 anos, elaborado pela Escola Superior de Educação de Coimbra, em parceria com o Instituto de Apoio à Criança e a Estrelas & Ouriços.

O estudo mostra que já houve mais crianças a brincar com tecnologia do que agora: 53,8% é a percentagem actual. Em 2018 havia 65,3% e em 2022 eram 69,5%.

Dois terços das crianças (66,3%) têm mais brinquedos não electrónicos do que brinquedos eletrónicos – aqui a percentagem diminuiu, já que era 73,3% em 2018 e 69,5% em 2022.

No momento de brincar, a prioridade das famílias (48,2%) passe pelo desenvolvimento de competências como a criatividade e capacidade de exploração.

Entre outros números, 92% dos pais brincam com os filhos; a principal barreira para 405 dos pais não brincarem tanto com as crianças é a falta de “energia” devido à elevada carga de trabalho diário; e pouco mais de metade dos pais (52%) diz que brinca menos de uma hora com as crianças durante a semana.

“Este estudo reforça a importância do brincar no desenvolvimento infantil, destacando a necessidade de promover mais tempo e espaços adequados para que as crianças possam brincar, especialmente ao ar livre”, comenta Madalena Nunes Diogo, diretora-geral da Estrelas & Ouriços, em comunicado enviado ao ZAP.

ZAP //

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