A Comissão Europeia aprovou a vacina da AstraZeneca/Oxford contra a covid-19, horas depois da Agência Europeia do Medicamento ter dado luz verde.
Esta sexta-feira, a vacina desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca com a Universidade de Oxford tornou-se a terceira vacina contra a covid-19 a ser aprovada, tanto pelo regulador europeu como por Bruxelas.
Depois de ambas as aprovações, esta vacina pode começar a ser administrada na Europa a todas as pessoas com mais de 18 anos.
A informação foi avançada ao final da tarde de hoje através de uma mensagem divulgada pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no seu perfil do Twitter.
“Acabámos de autorizar a vacina da AstraZeneca no mercado da União Europeia depois do parecer positivo dado pela EMA”, afirmou.
Von der Leyen avisou ainda: “Espero que a empresa entregue as 400 milhões de doses, como combinado. Continuamos a fazer tudo o que podemos para garantir vacinas para os europeus, para os nossos vizinhos e parceiros no mundo inteiro”.
A vacina da AstraZeneca/Oxford que pode agora passar a ser administrada nos 27 Estados-membros da UE – juntando-se às desenvolvidas pela Pfizer/BioNTech e pela Moderna – está envolta em grande polémica, depois de o laboratório britânico ter anunciado que não irá cumprir o fornecimento das doses contratualizadas com a CE.
Rússia oferece 100 milhões de doses da sua vacina à UE
A Rússia ofereceu hoje à União Europeia (UE) 100 milhões de doses da sua vacina Sputnik V contra o coronavírus, quando se registam atrasos na entrega de vacinas e existe um contencioso entre Bruxelas e a farmacêutica AstraZeneca.
“Após finalizar a parte principal da vacinação massiva na Rússia, o Fundo de Investimentos Diretos da Rússia (FIDR) pode disponibilizar à UE 100 milhões de doses da vacina Sputnik V para 50 milhões de pessoas no segundo trimestre de 2021”, assinalaram os responsáveis da organização na sua conta oficial no Twitter.
O FIDR, que negoceia os contratos com os países que adquiriram a Sputnik V, desenvolvida no Centro Gamaleya, especificou que a entrega estará sujeita “à aprovação” da Agência Europeia do Medicamento (EMA).
Sofia Teixeira Santos, ZAP // Lusa
Em termos oficiais estas vacinas não foram aprovadas, mas sim, autorizadas para uso de emergência.