Combustíveis: filas de km por causa de um desconto (que dura uma hora)

Rayner Pena / Epa

Instalada “loucura” numa cidade holandesa. Durante uma hora os valores de gasóleo e gasolina foram iguais a 2002.

As filas nas bombas de combustíveis começaram na sexta-feira passada, dia em que foi noticiado que os preços dos combustíveis iriam registar uma subida inédita: no mínimo 14 cêntimos por litro no gasóleo e 8 cêntimos por litro na gasolina. Isto, em Portugal.

Esta segunda-feira, no dia em que de facto os preços aumentaram muito nas estações de serviço portuguesas, ficou marcada por filas de quilómetros numa bomba de gasolina nos Países Baixos.

Mas, neste caso, não foi um anúncio de subida de preços que originou as filas. Foi um anúncio de descida de preços que originou as filas.

A empresa TinQ assinalou 20 anos de existência, nesta segunda-feira. E, para comemorar esse aniversário, decidiu que o gasóleo e a gasolina iriam custar o que custavam…há 20 anos.

Em termos concretos, em 2002, o litro da gasolina custava 1,17 euros e o litro do gasóleo ficava-se pelos 86 cêntimos por litro, de acordo com o jornal Algemeen Dagblad.

Menos de metade do que se paga em Portugal, em 2022, no caso do gasóleo.

Esse regresso aos preços de outros tempos só durou uma hora. O desconto só foi realizado entre as 13 e as 14 horas deste dia diferente.

Como se esperava, foi uma “loucura” na cidade Ospel. Uma fila de quilómetros (que se iniciou muito antes das 13 horas) causada por um pequeno desconto, que colocou os Países Baixos numa “turbulência”, escreve o jornal Het Nieuwsblad.

E os descontos não terminaram: a semana de aniversário prolonga-se até à próxima sexta-feira e, por isso, todos os dias haverá quatro postos com descontos consideráveis.

Mas não se sabe onde, até à véspera. Só às 19 horas do dia anterior serão anunciados os locais onde a “loucura” voltará.

A curiosidade é que a TinQ completou 20 anos…em 2021. Mais concretamente em Dezembro do ano passado. Mas as restrições associadas ao coronavírus adiaram a “festa”.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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