A Coca-Cola Zero está a salvar a Coca-Cola

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Apesar de ter registado uma queda nas receitas, a Coca-Cola excedeu as expectativas no seu relatório de resultados do terceiro trimestre. Tudo graças à sua versão livre de açúcares: vendas aumentaram 11% em todos os mercados.

A receita líquida da gigante Coca-Cola caiu 1% para 11,9 mil milhões de dólares no trimestre que terminou a 30 de setembro, ultrapassando as previsões dos analistas de 11,65 mil milhões de dólares. Já o lucro por ação caiu 7% para 0,66 dólares — aquém da previsão de 0,74 dólares.

Apesar de uma queda nas negociações pré-mercado, as ações da Coca-Cola subiram 16% este ano — em grande parte devido ao grande aumento de 11% nas vendas da Coca-Cola Zero em todos os mercados.

Apesar de tudo, “o negócio continua a demonstrar resiliência face a um ambiente externo dinâmico”, garante o CEO James Quincey, citado pelo Business Insider.

A Coca-Cola, diz ainda o responsável, está cada vez mais atenta ao potencial de crescimento das bebidas não carbonatadas. Um exemplo é o sucesso da parceria da Coca-Cola com os Jogos Olímpicos de Paris de 2024.

“Durante as cerimónias de abertura e de encerramento em Paris, uma garrafa de ouro de edição especial da smartwater para os atletas obteve rapidamente 42 milhões de impressões e contribuiu para que a smartwater ganhasse volume e quota de valor durante o trimestre”, afirmou a empresa.

O portefólio em evolução da Coca-Cola inclui marcas como Powerade, Fuze Tea e Topo Chico, que a empresa considera líderes em diferentes regiões.

Embora as vendas internacionais tenham sido um ponto forte para o gigante das bebidas nos últimos trimestres, o volume de caixas unitárias diminuiu na Europa, no Médio Oriente e África e nas regiões da Ásia-Pacífico durante o terceiro trimestre, enquanto as vendas na América Latina permaneceram estáveis.

Entretanto, surgem “problemas no paraíso” dos eternos rivais, Pepsi.

O principal concorrente da Coca-Cola, PepsiCo, registou vendas mais fracas do que o previsto pelo segundo trimestre consecutivo, e culpa o impacto contínuo das “pressões inflacionistas” nos gastos dos consumidores pelo fracasso.

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