Um co-piloto da companhia de aviação American Airlines sentiu-se mal, durante a fase de aterragem de um avião, e acabou por morrer. A história trágica acabou contudo, com a aterragem em segurança do Boeing 737-800.
O incidente ocorreu com o voo 1353 da American Airlines, que fazia a viagem desde Dallas até Albuquerque, no estado do Novo México, nos EUA.
Segundo a CNN, o co-piloto ter-se-á sentido mal quando o avião estava a cerca de 3 quilómetros da pista e ficou “incapacitado durante a fase final da aterragem“.
O capitão declarou a situação de emergência a bordo, comunicado o “problema médico”, segundo revela uma fonte da Administração Federal de Aviação dos EUA citada pela CNN, e conseguiu aterrar o Boeing 737-800 em segurança.
À espera da tripulação estava já uma equipa de emergência, mas os paramédicos não conseguiram reanimar o co-piloto. Identificado como William “Mike” Grubbs, acabou por ser declarado morto ainda no aeroporto, após manobras de reanimação de mais de 30 minutos, segundo relata a CNN.
A estação norte-americana explica que muitas das tarefas da fase final de aterragem de um Boeing 737 “podem ser efectuadas em segurança por um único elemento da tripulação”, que em teoria deve ser capaz de fazer aterrar a aeronave sem probemas.
Apesar disso, a morte do colega co-piloto “terá aumentado significativamente o stress e a carga de trabalho para o capitão”, considera um perito ouvido pela CNN.
É invulgar que pilotos de aviação comercial fiquem incapacitados durante o voo, mas este não é o primeiro caso conhecido. Em outubro de 2015, recorda o NY Daily News, o comandante Michael Johnston, também da American Airlines, sentiu-se indisposto e morreu durante um voo de Phoenix para Boston, nos EUA.
Na altura, o co-piloto assumiu o comando da aeronave e conseguiu efectuar uma aterragem de emergência em segurança no aeroporto de Syracuse, em Nova Iorque.