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Há uma cláusula no testamento de Piech que a viúva do patrão da Volkswagen deve respeitar

syls-syls / Flickr

Ferdinand Piech e Úrsula Piech

Ferdinand Piech tinha receio de que o seu império fosse derrubado. Para evitar que isso aconteça, juntou um conjunto de condicionantes ao seu testamento que podem dificultar o seu acesso por parte dos herdeiros.

Ferdinand Piech morreu a 25 de agosto. No entanto, segundo o Observador, o destino da sua fortuna de mais de 40 mil milhões de euros já estava traçado desde 2010.

O patrão da Volkswagen tinha receio que o império que construiu fosse derrubado, pelo que juntou um conjunto de condicionantes ao seu testamento que podem dificultar o acesso dos herdeiros – a sua viúva e os 12 filhos – ao património.

Desta forma, Úrsula Piech surge como herdeira, mas com uma condição: todos os direitos da austríaca perdem-se caso se case novamente. Se tal não acontecer, assume as rédeas da Volkswagen e a direção das duas fundações que concentram grande parte do património da família: a fundação Ferdinad Karl Alpha e a Ferdinand Karl Beta.

Caso a clausula seja cumprida, serão suas até ao dia da sua morte. Nesse momento, são os 12 filhos que tomam o controlo da herança – mas também eles estão restringidos, adianta o diário.

Todos os seus filhos terão de aguardar até ao dia da morte de Úrsula Piech para ter acesso ao espólio. Além disso, decisões sobre o património só podem ter luz verde quando, pelo menos, nove dos 12 filhos estiverem de acordo.

ZAP //

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