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Citroën sabotou a produção de camiões para os nazis durante a 2ª Guerra Mundial

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Durante a 2ª Guerra Mundial, quando a França estava ocupada pelos alemães, a Citroën sabotou a produção de camiões para os nazis de uma forma discreta e inteligente.

Numa França ocupada por alemães, as fábricas automóveis francesas, como a Citroën, eram obrigadas a produzir equipamento de guerra para o exército nazi.

Na altura, o presidente da Citroën, Pierre-Jules Boulanger, sabia perfeitamente que não podia simplesmente rejeitar produzir veículos para os alemães e, por isso, arranjou uma maneira engenhosa de enganar os nazis. O seu plano foi descrito num livro de John Reynold chamado “Citroën 2CV”.

Boulanger disse aos trabalhadores para abrandarem o ritmo de produção de camiões como o Citroën T45, mas, como explica o Jalopnik, essa não foi a única ideia do francês. Para discretamente sabotar os alemães, o então presidente da marca decidiu ordenar uma pequena alteração secreta que passava despercebida a olho nu.

No indicador do nível de óleo dos camiões, o traço que define a quantidade recomendável foi colocado mais abaixo do que o habitual. Assim sendo, quando os mecânicos alemães depositavam óleo nos veículos, acabavam sempre por pôr menos do que deveriam.

Isto levava a que, ao fim de um certo tempo de utilização, o motor do camião avariasse abruptamente. Esta pequena alteração poderia fazer os veículos avariar em situações não muito favoráveis para os alemães, dando assim vantagem aos exércitos dos Aliados.

Em 1944, quando o quartel-general da Gestapo em Paris foi saqueado por membros da Resistência Francesa, o nome de Pierre-Jules Boulanger era proeminente numa lista negra alemã dos mais importantes “Inimigos do Reich” para ser preso no caso de uma invasão aliada da França.

ZAP //

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