//

Nasceram os primeiros robôs vivos. São filhos de células animais

4

Sam Kriegman, UVM

Um dos organismos fabricados pelos cientistas dos Estados Unidos

Uma equipa de cientistas norte-americanos criou “máquinas vivas” com um milímetro de diâmetro a partir de células de rã, defendendo que estas podem vir a ser utilizadas para administrar medicamentos dentro do corpo de doentes.

“São máquinas vivas”, afirmou o investigador e especialista em robótica Joshua Bongard, da Universidade de Vermont (UVM). “Não são um robô tradicional nem uma espécie animal conhecida, mas um novo tipo de artefacto: um organismo vivo programável”.

Outro dos investigadores do projeto, Michael Levin, apontou utilizações possíveis para os “xenobôs”, como “detetar compostos nocivos ou contaminação radioativa, recolher microplástico nos oceanos ou viajar nas artérias para remover obstruções”.

“É um passo no sentido da utilização de organismos projetados através de um computador para a entrega inteligente de medicamentos”, completou Bongard.

As máquinas biológicas foram criadas com a ajuda de um complexo de supercomputadores no centro de computação avançada de Vermont, que analisou vários tipos de células e acabou por chegar à forma mais promissora de as agregar.

Uma outra parte da equipa pegou nos desenhos criados pelo computador para os traduzir numa forma viva, recolhendo células estaminais de embriões de rãs africanas da espécie Xenopus laevis, designação que inspirou o nome “xenobôs”.

Essas células foram depois agregadas, com recurso a microscópios, em formas que não ocorrem naturalmente e começaram a trabalhar juntas.

Os organismos reconfiguráveis que as células formaram, que têm também a capacidade de se reconstituírem se forem cortados, podem mover-se coerentemente e explorar um meio aquático durante dias ou semanas ou mover pequenos grãos para um local, espontânea e coletivamente.

“É um passo no sentido de usar organismos desenhados por computador para administrar medicamentos de forma inteligente”, afirmou Bongard.

Os resultados da investigação, que contou com financiamento da Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA), foram publicados no passado dia 13 na revista científica especializada PNAS.

ZAP // Lusa

4 Comments

    • me mordam! É mais um passo para invasão de corpos estranhos, extra terrestre em nosso corpo? De certeza haverá produção de anticorpos e doenças autoimunes
      Célula de rān? Nada haver com meu genoma!

  1. Wilhelm Reich criou uma ciência organicista, natural e holística, a Orgonomia, em contraposição à primitiva ciência mecanicista, completamente anti-vida. Foi assassinado em 1957, sem apelo nem agravo, a mando do lobby médico-psiquiátrico e das indústrias farmacêutica e petrolífera dos EUA, que se viram ameaçadas pelas suas descobertas revolucionárias e inovadoras no campo da psicologia, psiquiatria, sexologia, da terapia anti-cancro e da captação gratuita de energia cósmica (orgone). Venceu uma ciência trambolhona e retrógada, que está a mecanizar e a envenenar tudo e todos. Uma tristeza que vai destruir a humanidade e certamente a Terra a breve trecho. Entretanto, os serviços secretos americanos apropriaram-se das suas invenções no campo da meteorologia (cloudbuster, ou “quebra-nuvens”) e estão a utilizá-las nas guerras do clima, provocando cheias, secas e sismos selectivos.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.