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Cientistas calculam quantos anos viverá Humanidade se todos se tornarem canibais

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Os cientistas britânicos descobriram que a humanidade vai desaparecer cerca de 3 anos depois de a comida acabar no planeta e todos os seus habitantes se tornarem canibais.

“Hoje em dia, na Terra habitam mais de 7,6 mil milhões de pessoas, e nós fizemos questão de analisar o que acontecerá caso todos os alimentos desapareçam da superfície terrestre e comece uma crise global. Calculamos quando a humanidade vai passar a se alimentar apenas com carne humana”, escreve Holly Graham da Universidade de Lester, no Reino Unido, e seus colegas, na edição Journal of Physics Special Topics.

Ao longo dos últimos anos, os cientistas encontraram numerosas provas de que os primeiros residentes da Europa poderiam ter se alimentado com a carne dos inimigos ou dos seus conterrâneos.

Por um lado, as avaliações dos biólogos indicam que o canibalismo é desvantajoso do ponto de vista energético, pois os corpos de mamutes e outros grandes animais contêm muitas mais calorias. Por isso, é provável que, no passado, as alegadas tribos canibais tenham sido extintas mais rápido do que aquelas que comiam carne de animais.

Ao usarem os dados sobre o valor energético de um corpo humano, obtidos por biólogos, Graham e a sua equipa tentaram descobrir quantos dias viveria a humanidade se toda a população atual se alimentasse apenas de carne de outras pessoas, dividida justamente entre todos.

Os cálculos apontam que um corpo humano contém 125 mil calorias, suficiente para abastecer 50 pessoas ao longo de um dia. Consequentemente, no primeiro dia da “crise alimentar” desapareceria 1/50 de toda a humanidade, no segundo dia — mais um 1/50 de todos os sobreviventes, e por aí fora.

Deste modo, caso não surgisse nenhuma outra fonte de alimentação, passados 1.149 dias, ou seja, cerca de 3 anos, na Terra ficaria apenas uma pessoa.

Porém, este período pode aumentar significativamente se uma parte dos canibais se comportar de modo injusto, se unir em grupos e acumular reservas de carne. Nesse caso, a “época de canibalismo” duraria umas décadas ou até séculos.

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5 Comments

  1. À atenção do ZAP: clicaram no link? É que teriam descoberto que (1) a universidade é de Leicester, não “Lester”, e (2) a publicação é um “undergraduate journal” (ou seja, algo como uma revista científica de brincadeira onde os alunos de licenciatura vão publicando umas coisitas para treinar).
    Pelo ridículo da investigação dava para desconfiar…

  2. Caro JL, você é que se desacredita a si próprio ao não perceber que não se tratava de cientistas, mas de meros alunos de licenciatura (undergraduates) que escreveram um artigo da treta para uma publicação de treino. Felizmente, mesmo os que não acreditam da ciência e dizem mal dela beneficiam dos seus resultados.
    Como dizia o outro, “perdoai-lhes, senhor, pois não sabem o que dizem”…

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