Um especialista britânico em longevidade acredita que vai viver até aos 150 anos e, para garantir que é mesmo assim, toma 100 comprimidos por dia.
Alex Zhavoronkov, director da Fundação de Pesquisa de Bio-Gerontologia que está sediada no Reino Unido, defende que os avanços recentes na medicina e na tecnologia podem permitir aos humanos viver muito para lá dos 100 anos.
Autor do livro “A geração sem idade: como os avanços na bio-medicina vão transformar a economia global”, este cientista defende que o principal obstáculo à longevidade é o impacto psicológico que a idade tem sobre as pessoas. Por isso, preconiza que a melhor forma de viver mais tempo é desafiar as nossas próprias expectativas.
Neste sentido, definiu os 150 anos como a sua meta para o fim de vida, e fez mesmo uma aposta de um milhão de dólares com um colega, que também trabalha na investigação sobre longevidade, para ver quem vive mais tempo.
Além disso, toma 100 medicamentos e suplementos diferentes todos os dias, pratica exercício, faz exames médicos regularmente, monitoriza a bioquímica do seu sangue e faz a contagem das células, conforme relata o jornal britânico The Telegraph.
“Penso que até as pessoas com mais de 70, que estão de boa saúde, têm uma boa possibilidade de viver para lá dos 150. Todos os super-centenários de hoje viveram tempos difíceis, quando não havia antibióticos e o nosso entendimento da biologia humana não estava muito longe da Idade da Pedra. A longevidade destas pessoas é atribuída, sobretudo, à sorte e à resistência ao stress atribuída a múltiplos factores, incluindo genéticos”, destaca o investigador de 37 anos em declarações ao The Telegraph.
“As pessoas formam as suas expectativas de longevidade usando, primeiramente, a história da sua família e a média dos países, e não estão preparadas para mudar as suas expectativas rapidamente”, acrescenta Alex Zhavoronkov.
O cientista é co-fundador e CEO de uma companhia de bio-tecnologia, a Insilico Medicine, que se dedica ao desenvolvimento e pesquisa de medicamentos para combater o cancro e o envelhecimento. Esta área da investigação em torno da longevidade vem assumindo crescente importância, não apenas no domínio científico, mas também no âmbito da indústria farmacêutica e das novas empresas de bio-tecnologia.
ZAP
Mas que não atravesse fora da passadeira.
este cientista está a esquecer um pormenor…
vai morrer mais cedo por Overdose….