Mário Cruz / Lusa

O antigo ministro da Ciência e Tecnologia, Mariano Gago
A comunidade científica portuguesa vai homenagear, às 12:00 de segunda-feira, o antigo ministro da Ciência, Mariano Gago, com uma paragem de cinco minutos das atividades dos centros de investigação e faculdades.
Em comunicado, um grupo de cientistas e investigadores refere que, “a título de reconhecimento público da comunidade científica nacional pela contribuição” de Mariano Gago para a ciência, os centros de investigação e faculdades vão parar as suas atividades normais durante cinco minutos na segunda-feira às 12:00, realizando uma concentração em frente das portas principais das respetivas instituições.
Com esta homenagem, a comunidade científica quer assinalar a passagem e o contributo para a ciência portuguesa de Mariano Gago, que morreu na sexta-feira, aos 66 anos, vítima de morte súbita, depois de quase dois anos de luta contra o cancro.
“O professor Mariano Gago impulsionou e marcou profundamente a ciência em Portugal nas últimas décadas, contribuindo decisivamente enquanto presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia e ministro da Ciência para o desenvolvimento do sistema científico nacional em muitas das suas vertentes”, adianta o grupo de cientistas e investigadores de vários centros de investigação e faculdades do país.
O antigo ministro da Ciência e Tecnologia, Mariano Gago, morreu esta sexta-feira, não resistindo a um cancro de que padecia há dois anos.
Físico de formação, licenciou-se em Engenharia Electrotécnica, pelo Instituto Superior Técnico, e doutorou-se em Física pela Faculdade de Ciências da Universidade de Paris, em 1976.
Mariano Gago foi presidente do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas, em Lisboa, professor catedrático do Instituto Superior Técnico, e ministro da Ciência e Tecnologia dos governos de António Guterres (1995-2002) e José Sócrates (2005-2011).
O ex-governante foi a personalidade que mais tempo ocupou o cargo de ministro, após 1974, num total de 12 anos.
Gago foi presidente da antiga JNICT, a Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica, entre 1986 e 1989, e um dos responsáveis pela criação da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, gestora da rede de Centros Ciência Viva.
O funeral do ex-ministro realizou-se este sábado, no cemitério de Pechão, Olhão, para onde seguiu às 12:00, depois das cerimónias na Basílica da Estrela, em Lisboa.
ZAP / Lusa
Universidades paradas por causa da morte de um ex-ministro?!!!!
Triste comentário, Queli, como quase todos. Neste, mostra grande ignorância!
Na perspectiva de “ex-ministro” sim como homem da ciência não…
Quem intervém apregoando a ignorância (obviamente a dos outros) devia saber que não é grande nem pequena… O que fez ao quantificar aquilo que sabemos nos acompanhará até à etiqueta no dedo grande do pé, é uma manifesta falta de conhecimentos em particular ou manifesta falta de cultura geral e isso combate-se…
…estiveste lá com o Guterres e com o Sócrates mas não te misturaste… Exemplo de honestidade intelectual – Mereces um paraíso…
Ahah! Gosto sempre dos seus comentários, Viés. Há ignorantes e ignorantes, Senhor Viés. Você que sabe tudo também devia saber isto!
Se não consegue distingui-los, saiba que rejeito destrinça por ‘caps lock’. Ainda assim, apenas da minha, sei que me acompanhará até ao gavetão…
Mas o s/ post soou-me a legítimo-dosonesto “você que sabe tudo”: Queira saber que qto mais sei só sei que nada sei, mesmo quando sei que alguém pensa que sabe o que eu sei, sabendo eu que nada sei e por mais que eu soubesse, quanto mais haveria por saber?