Uma pequena cidade no Uzbequistão está a pagar o salário dos professores com pintainhos em vez de dinheiro.
O caso aconteceu em Nukus, na região autónoma do Caracalpaquistão, no oeste do país.
Em entrevista à rádio Ozodlik, um professor descreveu a situação como “vergonhosa”.
“No ano passado, pagaram-nos com batatas, cenouras e abóboras. Neste ano, estão a forçar-nos a aceitar pintainhos em vez de dinheiro. Se quiséssemos galinhas, poderíamos comprá-las no mercado a um preço muito mais baixo”, criticou.
Outro docente, citado pela BBC, afirma que cada pintainho vale, segundo a cotação oficial das autoridades, cerca de sete mil soms (cerca de 2,1 euros) – mas podem ser encontrados à venda no mercado local pela metade do preço.
O Uzbequistão enfrenta escassez de dinheiro há anos, o que provoca atrasos no pagamento de salários e pensões.
No início deste mês, funcionários públicos na capital, Tashkent, reclamaram que não estão a ser pagos há dois meses porque os bancos “não têm dinheiro”.
ZAP / BBC
ó Costa: já sabes como deves pagar ao ensino particular?