O Governo da Indonésia está a lançar chuvas artificiais antes do pico da estação seca, enquanto o país tenta impedir a repetição dos incêndios que devastaram milhões de hectares de florestas no ano passado.
No ano passado, os incêndios florestais na Indonésia devastaram 1,6 milhões de hectares e infestaram a atmosfera com gases tóxicos que levaram a um aumento acentuado de doenças respiratórias e ao encerramento de aeroportos e escolas.
Este ano, com a chegada da estação seca, temia-se uma repetição da tragédia do ano passado, principalmente numa altura de pandemia.
Com o objetivo de evitar uma devastação maciça, aa autoridades do país acabam de anunciar o recurso à chamada “chuva artificial”.
De acordo com o jornal britânico The Guardian, a chuva artificial envolve a utilização de aviões que “induzem” nuvens por meio de determinados químicos. Segundo o ministro indonésio do Ambiente e das Florestas, a Indonésia está a empregar chuva artificial há meses e vai continuar a fazê-lo.
Mostrando-se aliviado por as grandes preocupações em relação ao tempo em junho não se terem justificado, o ministro avisou que ainda não é tempo para baixar as defesas. não se terem justificado, o ministro avisa: “Temos de permanecer alerta para a segunda fase crítica do pico da estação seca em agosto”, rematou.
Os incêndios florestais estão frequentemente ligados a práticas de corte e queima, onde a terra é limpa para o cultivo de palmeiras. Grupos ambientalistas já tinham acusado autoridades de não imporem sérias penalidades às empresas de celulose e óleo de palma que tiveram incêndios nas suas terras.
Desde 2015, 50 ações civis foram movidas contra empresas por causar incêndios, mas, dessas, apenas 11 chegaram a um veredicto final.